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Ex-presidente da Caixa diz que Cunha o chantageava

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Hereda disse ontem que sofreu pressões do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que fossem acelerados os processos de financiamento do banco para algumas empresas; as chantagens, segundo Hereda, ocorreram em 2014, quando Cunha ainda era líder do PMDB na Câmara

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Hereda disse ontem que sofreu pressões do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que fossem acelerados os processos de financiamento do banco para algumas empresas; as chantagens, segundo Hereda, ocorreram em 2014, quando Cunha ainda era líder do PMDB na Câmara (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Em depoimento à 10ª Vara Federal de Brasília, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Hereda disse ontem que sofreu pressões do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que fossem acelerados os processos de financiamento do banco para algumas empresas.

As chantagens, segundo Hereda, ocorreram em 2014, quando Cunha ainda era líder do PMDB na Câmara. O ex-deputado disse ao então presidente da Caixa que o convocaria para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras se ele não apressasse a análise de pleitos no banco.

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"[Cunha] disse que, se a gente aprovasse os [financiamentos] da Petrobras antes dos outros, ele iria me convocar para a CPI da Petrobras. Eu disse que não era presidente da Petrobras, era presidente da Caixa", afirmou. O depoente não citou, entretanto, os nomes das empresas que Cunha queria que fossem beneficiadas.

Hereda depôs como testemunha no processo que investiga um esquema de cobrança de propina para liberação de empréstimos na Caixa. Ele falou por videoconferência, já que se encontra em Salvador, onde mora. Além de Cunha, outro ex-presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), é réu no mesmo processo. Ambos estão presos.

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Questionado pelo Ministério Público sobre os motivos pelos quais ele poderia ser convocado para uma CPI que investigava a Petrobras, o ex-presidente da Caixa não soube responder. "Isso você tem que perguntar para ele [Cunha]. Eu tomei como uma ameaça para me causar constrangimento", afirmou.

As informações são de reportagem de Murillo Camarotto no Valor.

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