Exército revogou portarias para controle de armas de milícias para não “inviabilizar economicamente” o setor
Portarias 46, 60 e 61, que foram sugeridas pelo Ministério Público durante investigação do assassinato de Marielle Franco, foram revogadas por determinação de Bolsonaro, em interferência direta em atos de exclusividade do Exército
Revista Fórum - Em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 27 de maio, o general Laerte de Souza Santos, chefe do Comando Logístico do Exército (Colog), justificou a revogação de três portarias para controle de armas, especialmente de milícias, porque as medidas poderiam “inviabilizar economicamente” o setor.
A revogação aconteceu por interferência de Jair Bolsonaro, que é investigado em ação conduzida pela procuradora regional da República Raquel Branquinho por interferir em atos de exclusividade do Exército para beneficiar uma parcela de eleitores.
Em abril, Bolsonaro anunciou via Twitter que determinou a “revogação das Portarias COLOG Nº 46, 60 e 61, de março de 2020, que tratam do rastreamento, identificação e marcação de armas, munições e demais produtos controlados por não se adequarem às minhas diretrizes definidas em decretos”.
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