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Brasil

Existe algo de errado, diz Ricardo Miranda sobre projeto de Moro que barateia cigarros

"Moro, financiado ou não para isso, compra, na prática, a narrativa produzida pela indústria do cigarro que, com fortes restrições na publicidade, volta sua estratégia para a pressão contra a tributação do cigarro e, claro, a boa e velha sedução, como o fazem fartamente as indústria da obesidade e da energia suja", diz o jornalista Ricardo Miranda

Existe algo de errado, diz Ricardo Miranda sobre projeto de Moro que barateia cigarros (Foto: Dir.: Valter Campanato - ABR)
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247 - O jornalista Ricardo Miranda diz haver "alguma coisa muito errada por trás das intenções do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que aparentemente deve ter outras prioridades em sua pasta, de baratear o preço dos cigarros mais vagabundos e, portanto, mais viciantes, para o povão – o que ele desonestamente chama de projeto de 'redução da carga tributária sobre cigarros para coibir o contrabando', materializado na criação do 'Grupo de Trabalho, no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para avaliar a conveniência e oportunidade da redução da tributação de cigarros fabricados no Brasil'".

"A ideia do projeto teria chegado ao ex-xerife Moro – que não se sabe se fuma, mas que, criado em colégio de freiras carmelitas espanholas chegou à idade adulta ser saber o que era um pobre -, por meio de um estudo que projeta aumento de R$ 7,5 bilhões no faturamento da indústria com a eliminação do preço mínimo definido para esses produtos. O trabalho prevê ainda aumento de R$ 2,5 bilhões na arrecadação do governo, valor que viria de uma possível migração do consumo do cigarro ilegal para o legal", reforça Miranda em seu blog.

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De acordo com o jornalista, "o principal mesmo é um estudo do Ministério da Justiça trombar de frente com a política pública, representada pelo Ministério da Saúde e pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer), mesmo que hoje lá esteja o Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), de combate ao tabagismo, principalmente entre as populações mais vulneráveis, desconsiderando evidências em saúde, como os custos do tabagismo, cujo prejuízo é estimado em R$ 56,9 bilhões ao ano, e o recente aumento no consumo entre os mais jovens".

"Moro, financiado ou não para isso, compra, na prática, a narrativa produzida pela indústria do cigarro que, com fortes restrições na publicidade, volta sua estratégia para a pressão contra a tributação do cigarro e, claro, a boa e velha sedução, como o fazem fartamente as indústria da obesidade e da energia suja. E do álcool, só que esse tem propaganda liberada. Afinal, nada mais hipnótico que ver seu ator ou atriz favoritos dando umas boas baforadas naquele filme no cinema ou na série da moda na Netflix".

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