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Fachin: 'não é de se espantar que um líder populista queira suas próprias regras para disputar as eleições'

"No Brasil de hoje não é de se espantar que um líder populista se recuse a obedecer as regras vigentes, que queira suas próprias regras para disputar as eleições e que se recuse a ter seu legado escrutinado pela sociedade no bojo de uma eleição política", disse o ministro do STF Edson Fachin

Ministro Edson Fachin (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin  afirmou que  “no Brasil de hoje não é de se espantar que um líder populista” pretenda ter suas “próprias regras para disputar as eleições”. 

A declaração do ministro foi feita nesta quinta-feira (22), mesmo dia em que o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem sobre a ameaça feita pelo ministro da Defesa,  Walter Braga Netto, de que as eleições de 2022 só serão realizadas se o Congresso aprovar o voto impresso e auditável, e após Jair Bolsonaro também  fazer manifestações semelhantes. 

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“No Brasil de hoje não é de se espantar que um líder populista se recuse a obedecer as regras vigentes, que queira suas próprias regras para disputar as eleições e que se recuse a ter seu legado escrutinado pela sociedade no bojo de uma eleição política. É disso que se faz a democracia, de eleições periódicas”, disse Fachin durante participação em um evento organizado pela organização Transparência Eleitoral, de acordo com reportagem do jornal O Globo.

Ainda segundo Fachin, “em paralelo à defesa inflamada de um novo método de votação, eis que há governantes que querem mudar as regras ao invés de obedecê-las” e que “tudo isso se assenta em acusações de fraudes vazias de provas e sem respaldo na realidade”. “Há um desígnio indisfarçado com três grandes objetivos: a exclusão do pensamento divergente, o enfraquecimento dos mecanismos de monitoramento social e do sistema de freios e contrapesos, e o descredenciamento das eleições como termômetro acurado da arbitragem social”, completou. 

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