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Brasil

Fenae lamenta morte de empregado Caixa e esposa, vítimas de covid-19

Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal reforça defesa pela manutenção de medidas para assegurar a preservação da vida dos trabalhadores do banco e da população

José Ariston Nogueira de Lima e Francisca Vieira Lima (Foto: Arquivo pessoal)
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247 - A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) divulgou uma nota lamentando a morte do empregado do banco, José Ariston Nogueira de Lima, de 69 anos, e da sua esposa Francisca Vieira Lima, de 64 anos, vítimas de Covid-19.

José e Francisca, que estavam casados há 42 anos, morreram com 14 horas de diferença. A suspeita é de que a família pode ter sido infectada porque uma das filhas, também servidora da Caixa, precisou voltar a trabalhar presencialmente na agência do banco.

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Depois da morte do casal, a Caixa decidiu ampliar o home office. A funcionária chegou a pedir e não obter autorização para trabalho remoto no banco, o que teria favorecido a contaminação dos idosos, segundo a coluna Radar, da Veja.

Leia a íntegra da nota:

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É com profundo pesar que a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) lamenta a morte do empregado do banco, José Ariston Nogueira de Lima, de 69 anos, e da sua esposa Francisca Vieira Lima, de 64 anos, vítimas de covid-19. O casal, que morava no Gama (DF), morreu com apenas 14 horas de diferença. O bancário faleceu na terça-feira (4), por volta das 18h30, e ela às 8h desta quarta (5). 

José Lima, como era mais conhecido, trabalhou na Gipes, na Universidade Caixa e atualmente estava lotado na Agência Gama. O casal deixa três filhas, todas empregadas do banco. 

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Para a Fenae, a morte de quase 100 mil pessoas em todo o país é resultado do descaso com que o governo federal vem tratando a pandemia do novo coronavírus no país, com a postergação de medidas para proteger os brasileiros e garantir o isolamento social necessário para combater a proliferação da doença. 

No caso da Caixa, medidas de proteção aos trabalhadores e à população foram negociadas após pressão das entidades representativas dos empregados, mas não têm se mostrado suficientes para evitar o contágio da covid-19. 

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Na linha de frente do pagamento do auxílio emergencial, do FGTS e de outros benefícios sociais — recursos que ajudam a socorrer os milhões de brasileiros impactados economicamente pela pandemia — os trabalhadores têm sido expostos à contaminação por falta de planejamento e desorganização do governo federal e da direção da Caixa. 

No início da pandemia, foi negociado o home office para os bancários que coabitam com pessoas do grupo de risco. Entretanto, com a pressão e demanda da gestão da Caixa, essa medida foi sendo reduzida. 

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A Fenae e outras representações dos empregados da Caixa estão cobrando da direção do banco a ampliação dos protocolos de saúde e segurança para proteger efetivamente os trabalhadores e as pessoas que moram com eles da contaminação pelo coronavírus, além dos cidadãos que procuram as agências do banco diariamente. 

É preciso respeito à vida dos empregados da Caixa! 

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A Fenae presta solidariedade aos familiares e amigos de José Lima e Francisca Vieira Lima e dos mais de 98 mil mortos pela covid-19, no Brasil.

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