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Brasil

FHC critica distritão

Em conversa com empresários, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou o modelo de distritão proposto pela comissão da reforma Política na Câmara; para ele, as mudanças no sistema eleitoral do País deveriam começar nos municípios, que serviriam como um laboratório; “Por que não começar com os vereadores, onde é mais natural que se 'distritalize'?”, disse FHC ao comentar a discussão sobre o distritão

RJ - ACRJ/FHC - ECONOMIA - O ex-presidente da República e presidente do Instituto FHC, Fernando Henrique Cardoso, é o convidado de honra do tradicional Almoço do Empresário, realizado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), nesta qua (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse nesta quinta-feira, 17, que vai apoiar em 2018 o candidato que “conseguir falar com o Brasil”, e não só com São Paulo, e afirmou ser cedo para definir qual tucano teria mais chances de chegar à Presidência da República, o governador Geraldo Alckmin ou o prefeito João Doria.

O tucano criticou ainda o modelo de distritão proposto pela comissão da reforma Política na Câmara.

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FHC falou a empresários de diferentes setores num almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Ao falar da reforma política e fazer uma análise da conjuntura brasileira por 43 minutos, foi aplaudido em diversos momentos. Ao chegar, o presidente de honra do PSDB foi saudado pela presidente da ACRJ, Ângela Costa, como símbolo do “Brasil que deu certo”.

O ex-presidente também deu sugestões sobre a reforma política hoje em debate pelo Congresso. Para ele, as mudanças no sistema eleitoral do País deveriam começar nos municípios, que serviriam como um laboratório. “Por que não começar com os vereadores, onde é mais natural que se 'distritalize'?”, disse FHC ao comentar a discussão sobre o distritão.

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Mais do que fazer a reforma política, é preciso mudar a cultura política no Brasil, defendeu. “Na Constituinte de 1988, nossa obsessão era a liberdade. Demos aos partidos liberdade plena. Mas pouco a pouco os partidos foram ficando corporativos. Os partidos viraram lobbies. Não são todos, alguns existem como partido, expressam uma posição na sociedade, tomam partido. Mas em geral não querem tomar partido, para ter voto de todo mundo.”

As informações são de reportagem de Roberta Pennafort no Estado de S.Paulo.

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