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Filha de Jefferson nomeada ministra foi citada em delação da Odebrecht

Quem conhece as regras do jogo do Planalto sob o comando do PMDB afirma que Temer premia quem lhe é leal; no caso do PTB, Jefferson foi “Temer Futebol Clube” nos piores momentos do governo: no fim de 2017, foi ele o primeiro dos aliados a anunciar que fecharia questão pela reforma da Previdência

Quem conhece as regras do jogo do Planalto sob o comando do PMDB afirma que Temer premia quem lhe é leal; no caso do PTB, Jefferson foi “Temer Futebol Clube” nos piores momentos do governo: no fim de 2017, foi ele o primeiro dos aliados a anunciar que fecharia questão pela reforma da Previdência (Foto: Charles Nisz)
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Revista Fórum - De acordo com o Blog da Andréia Sadi, até alguns dos aliados mais próximos de Temer, acostumados à “coragem” do presidente em enfrentar o desgaste com a opinião pública, se surpreenderam com a nomeação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho.

Cristiane é citada em delação da Odebrecht, além de filha de um personagem símbolo de outro escândalo, o mensalão: Roberto Jefferson.

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O próprio presidente mudou de ideia sobre a deputada. No ano passado, ela foi pessoalmente ao Palácio do Planalto com o pai para tentar comandar o Ministério da Cultura.

Na ocasião, Temer ouviu assessores, que o desaconselharam a nomeá-la. Motivo: temiam exatamente o desgaste ao governo, ao nomear a filha de Roberto Jefferson para o ministério.

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Mas quem conhece as regras do jogo do Planalto sob o comando do PMDB afirma que Temer premia quem lhe é leal.

“De lá para cá, Jefferson deu mais do que uma demonstração de que é fiel ao presidente. E Temer é um presidente grato aos aliados”, diz um de seus principais interlocutores.

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No caso do PTB, Jefferson foi “Temer Futebol Clube” nos piores momentos do governo.

No fim de 2017, foi ele o primeiro dos aliados a anunciar que fecharia questão pela reforma da Previdência.

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E vestiu a camisa do governo ao propor que os partidos da base firmassem um “pacto” para não aceitar, durante a janela partidária, deputados que fossem infiéis na votação da reforma.

Temer nunca esqueceu. E pagou a fatura nesta quarta-feira (3), ao esquecer o próprio veto anterior a Cristiane.

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Um frequentador do Jaburu tem outra avaliação. Ao ouvir do blog a explicação de que, nos corredores do Palácio do Planalto, a “coragem” de Temer é atribuída à sua “gratidão” aos aliados em momentos difíceis, este diz: “O governo passa a impressão de que, após as denúncias, adotou o mantra daquele deputado que o PTB disse que queria indicar: está ‘se lixando’ para a opinião pública.”

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