Fim de educação sexual nas escolas pode provocar onda de violência
Aposição de Jair Bolsonaro contra a abordagem da sexualidade nas instituições de ensino é conhecida. Ele afirmou, em novembro: "quem ensina sexo para a criança é o papai e a mamãe. Escola é lugar de aprender física, matemática, química". Seu guru, Olavo de Carvalho, pensa parecido: "quanto mais educação sexual, mais putaria nas escolas", disse o escritor. Colégios - até os conservadores - abordam investem na educação sexual, seguindo uma tendência mundial. A pergunta é como o novo governo irá lidar com essa questão, que tem forte impacto nos índices de violência, gravidez precoce e DST
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247 - Aposição de Jair Bolsonaro contra a abordagem da sexualidade nas instituições de ensino é conhecida. Ele afirmou, em novembro: "quem ensina sexo para a criança é o papai e a mamãe. Escola é lugar de aprender física, matemática, química". Seu guru, Olavo de Carvalho, pensa parecido: "quanto mais educação sexual, mais putaria nas escolas", disse o escritor. Colégios - até os conservadores - abordam investem na educação sexual, seguindo uma tendência mundial. A pergunta é como o novo governo irá lidar com essa questão, que tem forte impacto nos índices de violência, gravidez precoce e DST.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "a Câmara dos Deputados, por sua vez, discute uma proposta que restringe a inclusão do tema nas escolas. Trata-se da versão mais recente do projeto Escola sem Partido em tramitação. Ela prevê que os valores familiares devem ter 'precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa'."
E acrescenta: "determina ainda que não serão adotadas políticas que usem os termos 'gênero' e "orientação sexual" ou que apliquem a chamada 'ideologia de gênero' —expressão repudiada por educadores, cunhada por religiosos para se referir a discussões sobre a construção social do papel do homem e da mulher e a identificação das pessoas com um gênero ou outro."
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