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“Fim do Mais Médicos pode provocar mortes e a culpa será de Temer”

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) responsabilizou o presidente Michel Temer e o ministro Ricardo Barros por mortes eventualmente causadas pelo fim prematuro do Programa Mais Médicos; o líder do Rede no Senado anunciou que vai denunciar o risco de genocídio à Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), juntamente com o senador Cristovam Buarque (PPS-DF); Randolfe apresentou uma questão de ordem ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para instalar imediatamente a comissão especial para aprovar a MP 723 que prorroga o programa; se a MP não for aprovada até 2 de julho, o Mais Médicos será extinto

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) responsabilizou o presidente Michel Temer e o ministro Ricardo Barros por mortes eventualmente causadas pelo fim prematuro do Programa Mais Médicos; o líder do Rede no Senado anunciou que vai denunciar o risco de genocídio à Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), juntamente com o senador Cristovam Buarque (PPS-DF); Randolfe apresentou uma questão de ordem ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para instalar imediatamente a comissão especial para aprovar a MP 723 que prorroga o programa; se a MP não for aprovada até 2 de julho, o Mais Médicos será extinto (Foto: Valter Lima)
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247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) responsabilizou o presidente Michel Temer e o ministro Ricardo Barros por mortes eventualmente causadas pelo fim prematuro do Programa Mais Médicos.

O líder do Rede no Senado anunciou que vai denunciar o risco de genocídio à Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), juntamente com o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

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Randolfe apresentou uma questão de ordem ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para instalar imediatamente a comissão especial para aprovar a MP 723 que prorroga o Programa Mais Médicos.

Dias antes de ser afastada, a presidente Dilma Rousseff editou a MP que renovaria o programa. Se a MP não for aprovada até 2 de julho, o Mais Médicos será simplesmente extinto. “Não cometa mais este crime, presidente Temer!”, apelou Randolfe.

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Baseado nas afirmações do ministro da Saúde, Ricardo Barros, de que poderá reduzir drasticamente o número de médicos estrangeiros do programa — de 13 mil para apenas 3 mil —, Randolfe atacou: “Só uma visão obtusa, fria e economicista poderia banir do Brasil um programa dedicado, essencialmente, a atender brasileiros nunca antes assistidos ou alcançados pelo Estado nos rincões mais remotos da Pátria”.

O líder do Rede lembrou que o programa hoje atua em 4.058 cidades, 73% dos municípios brasileiros, e em 34 distritos dedicados às comunidades indígenas, hoje atendidas por 300 médicos do programa. Pesquisas independentes, segundo o senador, mostram que a maioria de 86% dos entrevistados afirma que a qualidade da atenção melhorou após a chegada dos profissionais do Mais Médicos e 60% destacaram a presença constante do médico e o cumprimento da carga horária.

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O senador destacou ainda que mais de 11% dos quase 25 milhões de brasileiros atendidos pelo programa Farmácia Popular, entre 2013 e 2015, trazem receitas médicas firmadas por profissionais do Mais Médico. “Dessa multidão, mais de um milhão de brasileiros receberam medicamentos pela primeira vez. Prova de que o atendimento e o acompanhamento dos pacientes ampliou o acesso à saúde. Saúde salva vidas. Sem ela, vidas são condenadas à morte”, disse.

Randolfe lembrou que, graças ao Mais Médicos, “63 milhões de brasileiros, os mais pobres e os mais desamparados, enfurnados nos cantos mais remotos do País, tiveram pela primeira vez um atendimento médico constante”.

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O senador disse que um dos fatos marcantes do trabalho dos médicos cubanos é o resgate da Medicina Tradicional, baseado na utilização de plantas e ervas da grande floresta: “Na aldeia Kumenê, no município do Oiapoque, no Amapá, extremo norte do Brasil, o médico Javier Lopez Salazar, pós-graduado em Medicina Tradicional, trabalha para recuperar a sabedoria local na utilização de plantas e ervas medicinais, abandonada por imposição de seitas religiosas que tentam sufocar suas tradições tribais”.

Ele denunciaou o ‘viés de desassistência contra o povo” que se percebe “com a chegada da tropa insensível de Michel Temer ao poder”. “Não ceda, não retroceda em nenhuma medida de amparo social e de proteção aos brasileiros. Nada será mais trágico, mais criminoso, mais funesto do que o fim anunciado do Programa Mais Médicos. Se alguém morrer, será responsabilidade do presidente Temer e do ministro Barros”, reforçou.

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