Força Sindical: governo frustra trabalhadores com redução tímida da Selic
Força Sindical criticou a redução de 1% na taxa de juros, realizada nesta quarta-feira, 26, pelo Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Centra; "Ao segurar os juros nas alturas, o Copom segue mantendo a economia estagnada, inibindo os investimentos no setor produtivo, que gera emprego e renda. Vale lembrar que hoje são mais de 14 milhões de trabalhadores desempregados no País", disse em nota o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna
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247 - A Força Sindical criticou a redução de 1% na taxa de juros, realizada nesta quarta-feira, 26, pelo Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central. Com decisão, a taxa Selic ficou em 9,25% ao ano (leia mais).
"Ao segurar os juros nas alturas, o Copom segue mantendo a economia estagnada, inibindo os investimentos no setor produtivo, que gera emprego e renda. Vale lembrar que hoje são mais de 14 milhões de trabalhadores desempregados no País", disse em nota o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
"Nota da Força Sindical sobre a taxa Selic
Ao optar por cortar os juros em um (1) p.p, o governo, mais uma vez, frustra os trabalhadores, que esperavam mais ousadia. A taxa Selic continua extremamente proibitiva, e o Brasil perde outra chance de apostar no setor produtivo devido ao excesso de gradualismo e conservadorismo de quem dirige a economia no País.
A redução desta taxa vai servir muito pouco para alavancar, de uma vez por todas, a combalida economia brasileira. A redução serve apenas como um pequeno alento, mas que necessita ter continuidade e ser mais contundente nas próximas reuniões da equipe econômica.
Ao segurar os juros nas alturas, o Copom segue mantendo a economia estagnada, inibindo os investimentos no setor produtivo, que gera emprego e renda. Vale lembrar que hoje são mais de 14 milhões de trabalhadores desempregados no País.
Os trabalhadores almejam por uma queda drástica na taxa de juros. Só assim a desconfiança e as incertezas quanto ao futuro serão dissipadas. Só assim os empregos ressurgirão, as desigualdades sociais serão diminuídas e o Brasil retomará os trilhos do desenvolvimento sustentado.
João Carlos Gonçalves – Juruna
Secretário-geral da Força Sindical"
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