Frota vai à PGR e pede demissão "imediata" de Guedes e Campos Neto após revelação dos Pandora Papers
Frota afirma que Guedes pode ter agido para aumentar seu patrimônio por meio da cotação do dólar
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247 - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) apresentou ofício à Procuradoria-geral da República (PGR) contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Frota afirma que as offshores mantidas por ambos constitui tráfico de influência, advocacia administrativa e improbidade administrativa e, portanto, pede a instauração de um processo criminal para apurar o caso e a demissão "imediata" de seus cargos.
O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos revelou que Guedes e Campos Neto mantêm offshores nas Ilhas Virgens Britânicas. Além de não pagarem impostos, a alta do dólar os beneficia. Campos Neto não teria feito movimentações financeiras após assumir o cargo, diferentemente das offshores de Guedes, informa o Poder360.
Frota afirma que Guedes pode ter agido para aumentar seu patrimônio por meio da cotação do dólar, que subiu de R$ 3,67 antes de sua posse para os atuais R$ 5,36.
"Com a alta da inflação, de preços e fundamentalmente do preço de negociação da moeda americana, o dólar, que saltou no início da função do ministro da economia de R$ 3,67 para os atuais R$ 5,36, e neste período chegou aos R$ 5,90, uma alta com variações substanciais que obviamente aumentou o patrimônio das empresas citadas na reportagem”, diz a acusação.
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