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Gasto com campanhas cai, mas modelo favorece milionários

A proibição das doações de empresas, implementada no ano passado, fez os gastos das campanhas despencarem 71% quando comparados aos registrados em 2012, segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); de acordo com a Corte, o custo das campanhas para vereador e prefeito no primeiro turno caiu de R$ 7,7 bilhões em 2012 para R$ 2,2 bilhões em 2016; com a mudança nas leis eleitorais, o modelo que acaba com o financiamento privado das campanhas acabou favorecendo os candidatos milionários; com despesas de R$ 14 milhões, o empresário João Doria, eleito no primeiro turno em SP, foi o que mais gastou entre os postulantes a prefeituras no Brasil, segundo dados do TSE

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247 - A proibição das doações de empresas, implementada no ano passado, fez os gastos das campanhas despencarem 71%, quando comparados aos registrados em 2012, segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com a Corte, o custo das campanhas para vereador e prefeito no primeiro turno caiu de R$ 7,7 bilhões em 2012 para R$ 2,2 bilhões em 2016. Com a mudança nas leis eleitorais, o modelo que acaba com o financiamento privado das campanhas acabou favorecendo os candidatos milionários. Com despesas de R$ 14 milhões, o empresário João Doria, eleito no primeiro turno em SP, foi o que mais gastou entre os postulantes a prefeituras no Brasil, segundo dados do TSE. 

Segundo reportagem do Estado de S.Paulo, a queda da arrecadação foi generalizada, tendo aumentado apenas os valores de doações pela internet.

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"De acordo com o TSE, o valor global das doações no primeiro turno destas eleições desabou 64,36%, ficando em R$ 2,5 bilhões na campanha deste ano, ante R$ 7,2 bilhões em 2012 - número já corrigido pela inflação acumulada no período, que foi de 34,98%.

Os candidatos também foram menos generosos com as suas campanhas: as doações feitas com recursos próprios dos políticos caíram de R$ 1,1 bilhão para R$ 752 milhões, uma queda de 34,24%. As doações obtidas com a realização de eventos também diminuíram de forma expressiva, passando de R$ 438,7 mil para R$ 167,2 mil (-62%)"

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O novo modelo usado favorece os candidatos endinheirados. Uma reportagem do G1 mostra como Doria foi o que mais gastou no Brasil. 

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