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General terá que explicar monitoramento de Lula

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general de Exército Sergio Westphalen Etchegoyen, do governo interino de Michel Temer, terá 30 dias para explicar a denúncia de monitoramento do ex-presidente Lula; “Este monitoramento desvirtua a missão constitucional do órgão de Estado, que age com função político-partidária. Isso é extensão do golpe que se aplicou no Brasil, no Estado Democrático de Direito”, denunciou o deputado federal Adelmo Leão (PT-MG), autor do pedido de informação aprovado nesta terça (21), pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara; o serviço de inteligência teria informado ao Planalto sobre supostos encontros entre o ex-presidente e Guilherme Boulos, líder do MTST, para articular manifestações contra Temer

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general de Exército Sergio Westphalen Etchegoyen, do governo interino de Michel Temer, terá 30 dias para explicar a denúncia de monitoramento do ex-presidente Lula; “Este monitoramento desvirtua a missão constitucional do órgão de Estado, que age com função político-partidária. Isso é extensão do golpe que se aplicou no Brasil, no Estado Democrático de Direito”, denunciou o deputado federal Adelmo Leão (PT-MG), autor do pedido de informação aprovado nesta terça (21), pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara; o serviço de inteligência teria informado ao Planalto sobre supostos encontros entre o ex-presidente e Guilherme Boulos, líder do MTST, para articular manifestações contra Temer (Foto: Valter Lima)
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247 - O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general de Exército Sergio Westphalen Etchegoyen, do governo interino de Michel Temer, terá 30 dias para explicar as ações da pasta referentes à denúncia de monitoramento do ex-presidente Lula.

“Este monitoramento desvirtua a missão constitucional do órgão de Estado, que age com função político-partidária. Isso é extensão do golpe que se aplicou no Brasil, no Estado Democrático de Direito”, denunciou o deputado federal Adelmo Leão (PT-MG), autor do pedido de informação aprovado nesta terça (21), pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

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O parlamentar relembrou informação divulgada pela imprensa de que o GSI estava monitorando o ex-presidente Lula (aqui).

A Folha publicou que "o Planalto recebeu informações de serviços de inteligência sobre encontros recorrentes entre o ex-presidente Lula e Guilherme Boulos, líder do MTST, além da relação das reuniões com manifestações contra o presidente interino Michel Temer".

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“Ora, se faz isso com os movimentos sociais, pode estar fazendo em outros encontros do ex-presidente com outras instituições, com organismos internacionais”, disse o parlamentar.

Adelmo ressaltou que o monitoramento de Lula "é falta de responsabilidade".

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"Nós queremos saber efetivamente do general Etchegoyen se está acontecendo, porque isso é um fato extremamente danoso ao respeito, à dignidade humana, à liberdade das pessoas, à impessoalidade das relações”, argumentou.

O deputado ainda disse que “esse monitoramento já aconteceu no passado por parte de um juiz, o Sérgio Moro”, em referência às gravações ilegais de conversas entre a presidente Dilma Rousseff e Lula. “Foram gravações feitas de maneira absolutamente ilegais e ofensivas”, reforçou.

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Na avaliação do deputado Adelmo Leão, o Estado de direito, de justiça e de liberdade não permite esse tipo de abuso, de autoritarismo. “Isso é inaceitável. Se eventualmente continua acontecendo monitoramento, nós queremos condenar. Ele é mais uma expressão do Estado ditatorial do golpe que lamentavelmente está acontecendo no Brasil”, disse.

O deputado Adelmo Leão avaliou ainda que, “o grupo do golpe está preocupado com o ex-presidente Lula pelo que ele representa para o Brasil”. “Como eles que não têm nada de prova contra Lula, atacam as conquistas, os ganhos, a verdadeira revolução que ele fez. O monitoramento é uma ação de constrangimento para a sociedade, para os movimentos sociais, para todos nós e isso não podemos aceitar”.

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O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira, deputado Leo de Brito (PT-AC), também condenou a prática de monitoramento. “Se forem confirmadas as denúncias de que os serviços de inteligência do governo estavam vigiando o ex-presidente Lula, é muito grave. Essa prática é condenável, ela flerta com o autoritarismo e com as práticas utilizadas no período da ditadura militar”, criticou.

Leo de Brito afirmou ainda que o monitoramento fere frontalmente as atribuições do Gabinete de Segurança Institucional e informou que se as explicações não chegarem em 30 dias, o ministro do GSI poderá responder por crime de responsabilidade.

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