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Brasil

Gilmar Mendes condena João Paulo por corrupção e peculato

Ministro Gilmar Mendes garante maioria para condenar João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva na Ação Penal 470; ele também condenou o deputado federal por lavagem de dinheiro e por um dos dois peculatos de que ele é acusado

Gilmar Mendes condena João Paulo por corrupção e peculato (Foto: Edição/247)
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247 - Faltava apenas um voto para definir a condenação do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva no julgamento da Ação Penal 470, o chamado 'mensalão', e ele veio do ministro Gilmar Mendes. O ministro acompanhou o relator Joaquim Barbosa e também condenou o empresário Marcos Valério e seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz por corrupção ativa.

"Não me parece plausível que alguém, com condição de ocultar, mandasse a própria esposa para sacar o dinheiro", disse o ministro durante seu voto, referindo-se ao saque de R$ 50 mil feito pela mulher de João Paulo Cunha no Banco Rural. "Certamente não faz também sentido que o presidente da Câmara, que tem inúmeros assessores, faça uso da sua própria esposa para um saque que seria do próprio partido", continuou.

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Em seguida, Gilmar Mendes, também seguindo o relator, condenou o réu por lavagem de dinheiro. "Entendo que se fazem presentes os elementos para se configurar a lavagem de dinheiro e encaminho meu voto para acompanhar o relator", disse. O ministro também acompanhou Joaquim Barbosa ao condenar João Paulo Cunha por peculato pela contratação indevida da agência SMP&B.

No caso de peculato referente à contratação de um assessor, contudo, o ministro acompanhou a ministra Rosa Weber, para quem não há como comprovar o crime. A exemplo de todos os outros ministros que votaram até agora, Gilmar Mendes também absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken.

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Candidatura

A proximidade da decisão contra João Paulo Cunha aumentou a expectativa sobre a renúncia de João Paulo a sua candidatura pelo PT à Prefeitura de Osasco (SP), possibilidade que o deputado já vinha admitindo a aliados.

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A avaliação é de que o clima ficou "insustentável" com o voto de Peluso, como expõe o Terra Magazine. No PT, espera-se que o deputado federal tenha a "grandeza" de renunciar à sua candidatura assim que a sessão no Supremo desta quarta-feira terminar. A ideia é que a renúncia e a substituição do candidato sejam feitas de forma ágil, para que o partido não perca tempo -- faltam apenas 39 dias para a eleição.

O deputado já está afastado da campanha em Osasco há mais de dez dias e espera-se que seu vice, Jorge Lapas, seja o candidato. Ele é, aliás, o nome favorito do atual prefeito, Emidio de Souza, desde o início do processo eleitoral.

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