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Glenn Greenwald escreve, em CartaCapital, que Lava Jato conspirou contra Ciro, candidato que apoia

A procuradora Laura Tessler buscou com colegas um motivo para fazer uma operação contra Ciro: "louquinha para fazer uma visita”

Glenn Greenwald e Ciro Gomes (Foto: Agência Senado | Reuters)
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247 - Após entrar em polêmica ao atacar o jornalista Brian Mier, comentarista da TV 247, para justificar seu apoio à candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald divulgou na CartaCapital novas conteúdos da Vaza Jato que mostram uma tentativa de perseguição por parte dos procuradores da Lava Jato contra o pedetista.

Greenwald reconhece que o lawfare sofrido pelo ex-presidente Lula (PT) seja o caso mais emblemático da parcialidade dos procuradores de Curitiba e do ex-juiz suspeito Sergio Moro, mas diz que o caso contra o petista não foi o único. "Membros da força tarefa repetidamente tramaram formas de usar seus poderes investigativos para tentar destruir outros críticos e adversários políticos, e levanta sérias questões sobre a recente investigação da PF contra Ciro e Cid Gomes".

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O conteúdo revelado por Glenn mostra que a Lava Jato planejava vazar informações sobre políticos e outras personalidades que a criticava, tal como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (sem partido) e o editor e dono do site de notícias jurídicas ConJur, cujo “crime” foram suas reiteradas críticas à operação Lava Jato.

"No dia 13 de fevereiro de 2019, no grupo chamado 'Filhos do Januário 4', a procuradora Laura Tessler, sem nenhum motivo aparente, enviou uma mensagem perguntando se havia algo contra Ciro", relata a reportagem. A procuradora ainda se disse "louquinha para fazer uma visita para ele”.

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"Um de seus colegas respondeu que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro havia feito acusações contra Ciro em sua delação, mas que depois voltou atrás. Outra procuradora, Jerusa Viecilli, emendou: 'acordo da Galvao tem'. Tessler comemorou: 'Massa!'", diz ainda.

A recente operação da PF contra os irmãos Gomes pode ainda ser reflexo da perseguição lavajatista.

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vaza-jato

Em declaração enviada à CartaCapital, Ciro Gomes diz que a revelação é “mais uma prova de que a organização criminosa comandada por Moro e Dallagnol transformou a estrutura da justiça em um covil de milicianos". "O tempo está servindo para desmascarar este método nefasto, mas seus efeitos, infelizmente, ainda vão perdurar. A operação abusiva que sofri recentemente é um reflexo tardio deste lavajatismo que ainda sobrevive", completou.

A Lava Jato também foi procurada e não quis se manifestar.

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