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Governador de Roraima: entrega de ajuda do Brasil à Venezuela está suspensa

Em entrevista à Globo News, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), disse que os itens de primeira necessidade só serão levados quando houver caminhões venezuelanos em número suficiente para realizar o transporte; a suspensão da "ajuda humanitária" coordenada pelos EUA, prevista para este sábado 23, decorre da decisão do presidente Nicolás Maduro de fechar a fronteira entre Brasil e Venezuela; segundo ele, o fechamento da fronteira é 'muito ruim para os dois países'

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247 - O governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), disse que os itens de primeira necessidade só serão levados quando houver caminhões venezuelanos em número suficiente para realizar o transporte. Em entrevista à Globo News, ele disse que a suspensão da "ajuda humanitária" coordenada pelos EUA, prevista para este sábado 23, decorre da decisão do presidente Nicolás Maduro de fechar a fronteira entre os dois países.

Ele disse ainda que havia apenas um caminhão em Boa Vista, capital de Roraima, e que na avaliação do governo, não valeria a pena enviar os alimentos e remédios de forma isolada, em apenas um veículo. De acordo com Denarium, que é do mesmo partido de Bolsonaro, os itens ficarão estocados enquanto não houver caminhões suficientes.

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Em vídeo gravado para as redes sociais, Denarium alerta para problemas de abastecimento na região caso a fronteira continue fechada. "O fechamento da fronteira é muito ruim para os dois países, haja vista que nós temos uma relação comercial muito intensa com a Venezuela", disse ele em áudio obtido pela Coluna do Estadão.

"Nós exportamos alimentos para eles e importamos produtos destinados à agricultura e à pecuária, como fertilizantes e calcário. E nós precisamos desses produtos venezuelanos", afirmou.

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Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira 22, no entanto, o porta-voz do governo Bolsonaro, Otávio do Rêgo Barros, assegurou ter 200 toneladas de ajuda a serem entregues ao país vizinho. Segundo ele, o limite da ação do governo brasileiro é a fronteira e somente caminhões venezuelanos transportarão as mercadorias.

Leia mais na reportagem da agência de notícias internacional Ansa:

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Brasil suspende entrega de ajuda à Venezuela

SÃO PAULO, 22 FEV (ANSA) – O governo brasileiro decidiu suspender a entrega de ajuda humanitária para a Venezuela, prevista para este sábado (23), em função da decisão do regime de Nicolás Maduro de fechar a fronteira entre os dois países Em entrevista à Globo News, o governador de Roraima, Antonio Denarium, disse que os itens de primeira necessidade só serão levados quando houver caminhões venezuelanos em número suficiente para realizar o transporte.

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Até o momento, segundo Denarium, há apenas um caminhão em Boa Vista. Para o governo, de acordo com a Globo News, não vale a pena enviar os alimentos e remédios de forma isolada, em apenas um veículo. Os itens ficarão estocados enquanto não houver caminhões suficientes.

O Brasil ficará responsável pela parte logística da operação, e a ajuda terá de ser levada por cidadãos venezuelanos.

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O governador participou na tarde desta sexta-feira (22), por videoconferência, de uma reunião de emergência com o presidente Jair Bolsonaro, que disse querer evitar um conflito com a Venezuela. A fronteira entre os países está fechada desde 21h (horário de Brasília) da última quinta (21), por ordem de Maduro.

O autoproclamado presidente Juan Guaidó havia estabelecido em 23 de fevereiro a data para a entrada de ajuda humanitária internacional na Venezuela, a partir de Roraima e de Cúcuta, na Colômbia.

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O regime chavista, no entanto, diz que os itens de primeira necessidade são uma desculpa para preparar uma intervenção para derrubá-lo. Militares venezuelanos já entraram em confronto com indígenas perto da fronteira brasileira, deixando ao menos dois mortos. O grupo queria entrar no Brasil para recolher ajuda humanitária.

Shows – Cúcuta recebe nesta sexta um megashow patrocinado pelo bilionário britânico Richard Branson para arrecadar fundos para o povo venezuelano.

Chamado "Venezuela Live Aid", em referência ao histórico show de rock realizado em 1985 para juntar recursos para combater a fome na África, o concerto recebe nomes da música latina e artistas venezuelanos forçados a fugir de seu país.

O show acontece do lado colombiano da ponte Las Tienditas, enquanto o regime Maduro promove um "contraconcerto" no lado venezuelano. A ponte está bloqueada por caminhões e contêineres para impedir a entrada de ajuda humanitária.

O espetáculo em Cúcuta tem as presenças dos presidentes Iván Duque (Colômbia), Sebastián Piñera (Chile) e Mario Abdo Benítez (Paraguai). (ANSA)

 

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