Governo Bolsonaro leva empresa pública de comunicação a praticar censura e proteger ministros de extrema direita
Temas de relevância política e social, como o assassinato de Marielle Franco e a devastação da Amazônia são censurados na EBC. Empresa publicou matérias protegendo Weintraub e Damares
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Uma comissão de funcionários da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e representantes de sindicatos de jornalistas e radialistas de SP, RJ e DF e a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) reuniram 138 denúncias de censura ou governismo em no período de janeiro de 2019 a julho de 2020.
O dossiê denuncia que houve supressão de coberturas do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes e de violação dos direitos indígenas, além de interdição de fontes como a Anistia Internacional e a Human Rights Wacth, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.
Temas como a devastação da Amazônia, negacionismo científico sobre a Covid-19 e histórias de perdas relacionadas à doença nem sequer foram pautados pela EBC.
O dossiê aponta também que a EBC publicou matérias visando proteger o ex-ministro Abraham Weintraub, da Educação, e a ministra Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos, ambos de extrema direita e bolsonaristas ferrenhos.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: