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Brasil

Governo exonera presidente e três diretoras do Inep, responsável pelo Enem

O governo Bolsonaro exonerou nesta segunda-feira 14 a presidente do Inep, Maria Inês Fini, e três diretoras do órgão, que é ligado ao Ministério da Educação e responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio); o novo coordenador do Exame, Murilo Resende Ferreira, é acusado de plágio e de ter como inspiração o mesmo artigo que motivou o militante de extrema-direita Anders Behring Breivik, autor de atentados que mataram 77 pessoas na Noruega

Governo exonera presidente e três diretoras do Inep, responsável pelo Enem (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil )
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247 - O governo Bolsonaro exonerou nesta segunda-feira (14) a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Maria Inês Fini, e três diretoras do órgão, que é ligado ao MEC (Ministério da Educação) e responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A prova tem sido alvo de críticas frequentes por integrantes do novo governo e seguidores de Bolsonaro, que apontam supostas ideologias em algumas questões, como a inclusão do tema da sexualidade ou religiões afro.

Deixam o Instituto, além de Maria Inês, a diretora de estudos educacionais, Alvana Maria Bof; a diretora de gestão e planejamento, Eunice de Oliveira Ferreira Santos; e a diretora de avaliação da educação básica, Luana Bergmann Soares, de acordo com publicações no Diário Oficial da União.

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Maria Inês Fini foi uma das autoras do projeto original do Enem, que começou a ser aplicado em 1998 para avaliar a qualidade de aprendizado dos estudantes que terminam o ensino médio. Ela será substituída pelo engenheiro Marcus Vinicius Rodrigues, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) em São Paulo.

Já a diretoria de avaliação da educação básica, que cuida do Exame, ficará sob o comando de Murilo Resende Ferreira, também da FGV, que é acusado de plágio e de ter como inspiração o mesmo artigo que divulga a tese conspiratória do "marxismo cultural", que motivou o militante de extrema-direita Anders Behring Breivik, autor de atentados que mataram 77 pessoas na Noruega em 22 de julho de 2011. A falsa teoria é agora amplamente discutida pelo ideólogo do governo Olavo de Carvalho.

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