Governo muda chefia de combate ao trabalho escravo após crítica por falta de verbas
Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deverá trocar a chefia da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), hoje sob o comando de André Esposito Roston, que criticou duramente a falta de recursos do órgão durante audiência pública realizada em agosto, no Senado; declarações de Roston colocaram pressão sob o ministro que desde que assumiu o cargo vem dando sinais contrários à política de combate ao trabalho escravo no país; mudança acontece às vésperas da divulgação da chamada lista suja, que inclui o nome de empregadores que fazem uso de mão de obra análoga à escravidão
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O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deverá trocar a chefia da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), hoje sob o comando de André Esposito Roston, que criticou duramente a falta de recursos do órgão durante audiência pública realizada em agosto, no Senado.
As declarações de Roston colocaram pressão sob o ministro que desde que assumiu o cargo vem dando sinais contrários à política de combate ao trabalho escravo no país. A retomada da chamada lista suja – que inclui o nome de empregadores que fazem uso de mão de obra análoga à escravidão -, por exemplo, somente foi divulgada após determinação judicial. Após a audiência, uma ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) visando assegurar a continuidade dos trabalhos de fiscalização.
O Ministério do Trabalho justificou a saída de Roston alegando que "funções de chefia são transitórias, e o combate ao trabalho escravo não depende de uma pessoa". Ainda segundo o ministério, dentre as prioridades da pasta estão "o combate ao trabalho escravo e infantil". A mudança da diretoria do Detrae, contudo, ocorre às vésperas da divulgação da nova lista suja por parte do ministério.
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