Governo quer plano para infraestrutura em 20 dias e retomar 2 mil obras
Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que ele e outros ministros deverão apresentar em 20 dias ao presidente interino Michel Temer proposta de priorização de obras de grande porte no setor infraestrutura e anunciou também que o governo quer retomar cerca de 2 mil projetos que precisam de até R$ 10 milhões cada um para serem concluídos; "Todas essas obras que não tiverem impedimento técnico serão retomadas, de modo que a gente reduza de maneira significativa o número de obras que estão se deteriorando pela sua descontinuidade", disse
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Reuters - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta terça-feira que ele e outros ministros deverão apresentar em 20 dias ao presidente interino Michel Temer proposta de priorização de obras de grande porte no setor infraestrutura e anunciou também que o governo quer retomar cerca de 2 mil projetos que precisam de até 10 milhões de reais cada um para serem concluídos.
Segundo Oliveira, essa lista de projetos inclui obras de saneamento e outras intervenções de menor custo que devem ser concluídas mais rapidamente.
"Todas essas obras que não tiverem impedimento técnico serão retomadas, de modo que a gente reduza de maneira significativa o número de obras que estão se deteriorando pela sua descontinuidade", disse o ministro.
O tema foi discutido nesta terça-feira em reunião de Temer com o grupo de ministros ligados à área de infraestrutura.
Além da retomada dos pequenos projetos inacabados, ficou acertado que cada ministro trará uma lista de obras de maior porte que precisam ser priorizadas.
"Cada ministério fará uma discussão para definir prioridades, para concentrar os recursos hoje cada vez mais comedidos, de modo a garantir a execução dessas obras prioritárias", disse Oliveira.
META FISCAL
O ministro reforçou que o governo não descarta novas medidas para permitir que o cumprimento da meta fiscal de 2016, mas que as projeções atuais são de que será possível se manter dentro do déficit de 170,5 de bilhões de reais aprovado pelo Congresso.
"Não estão descartadas novas medidas. Conforme forem detectadas que as receitas não foram suficientes poderemos adotar outras medidas ao longo do ano", afirmou Dyogo.
O ministro ressaltou, no entanto, que o déficit previsto tem uma reserva para cobrir eventuais despesas extras ou uma queda maior de receita, além do projetado, para que não seja necessário adotar outras medidas, como aumento de impostos ou contingenciamento de gastos.
(Por Leonardo Goy e Lisandra Paraguassu)
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