Governo quer que o PTB indique outro nome para Trabalho
O Palácio do Planalto estaria mesmo desistindo da nomeação da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho e defende o presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, indique outro nome para a pasta; auxiliares e assessores de Michel Temer avaliam que uma eventual posse dela poderá desgastar ainda mais o governo, rejeitado por mais de 90% dos brasileiros; além de enfrentar processos na Justiça do Trabalho e ter o nome incluído no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), a parlamentar é suspeita de associação ao tráfico
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247 - O Palácio do Planalto estaria mesmo desistindo da nomeação da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho e defende o presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, indique outro nome para a pasta. Auxiliares e assessores de Michel Temer avaliam que uma eventual posse dela poderá desgastar ainda mais o governo, rejeitado por mais de 90% dos brasileiros.
Além de enfrentar processos na Justiça do Trabalho e ter o nome incluído no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), a parlamentar é suspeita de associação ao tráfico. De acordo com reportagem de Constança Rezende, do Estado de S.Paulo, o caso ocorreu durante a campanha eleitoral de 2010. O inquérito foi enviado à Procuradoria Geral da República nesta sexta-feira 2, porque Cristiane possui foro privilegiado. Ela, o deputado estadual Marcus Vinicius (PTB) - ex-cunhado de Cristiane - e três assessores da época são acusados de dar dinheiro a traficantes de Cavalcanti, bairro pobre da zona norte do Rio e uma das bases eleitorais da deputada, para ter "direito exclusivo" de fazer campanha na região.
De acordo com informações da Folha, Temer entende que a situação de Cristiane é difícil, mas avalia que a decisão deve partir do presidente nacional do PTB. Segundo o emedebista, não é o momento de pressionar um partido da base aliada. “A indicação é do PTB. É o PTB que tem que, se for o caso, avaliar se quer ou não quer continuar”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Mas interlocutores do governo estariam apostando na desistência de Roberto Jefferson em indicar sua filha. No sábado (3), o petebista afirmou ao jornal paulista que a indicação da filha para o cargo “está nas mãos de Deus”. “Não falo mais sobre o assunto”, disse.
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