Governo Temer, que anunciou corte de 4 mil cargos, nomeia mais que exonera
Ao assumir o cargo em junho, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que o governo Temer iria cortar 4,3 mil cargos comissionados no governo federal; apesar disso, entre junho e julho, o que ocorreu foi o inverso; ao todo, foram nomeados 7,2 mil servidores, enquanto as exonerações alcançaram 5,5 mil servidores
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247 - Ao assumir o cargo em junho, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que o governo Michel Temer iria promover o corte de 4,3 mil cargos comissionados no governo federal. Apesar disso, entre junho e julho, o que ocorreu foi o inverso.
Ao todo, neste período, foram nomeados 7,2 mil servidores, enquanto as exonerações alcançaram 5,5 mil servidores, segundo dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), publicados pelo jornal Extra, do Rio.
Na época em que anunciou as exonerações, o governo estimou uma economia de R$ 230 milhões somente com os cortes de pessoal. O ministério justificou as novas nomeações como "estruturação das novas equipes" e disse que as nomeações são feitas de forma "tradicional" quando ocorre troca de governo. Dos 4,3 mil cortes prometidos, a pasta reconhece que 1,2 mil foram executados por meio de decretos.
A área mais afetada pelos cortes foi a ligada ao gabinete da Presidência. A redução de pessoal alcançou 712 servidores, contra 335 novas nomeações. Os órgãos que mais contrataram foram as universidades federais e a Advocacia Geral da união, que contratou 121 e exonerou 73 funcionários.
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