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'Governo vai ter que enfrentar as medidas impopulares', diz Mourão em evento na Fiesp

"Temos um preço para pagar no curto prazo", disse o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), para uma plateia de empresários da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira (26); "Nosso governo vai ter que enfrentar as medidas impopulares. Na instituição que eu servi durante 46 anos a gente sempre dizia: o comandante não tem que ser aplaudido no pátio. O comandante tem que tomar decisões", afirmou

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247 - Durante evento na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira (26), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) fez um discurso para agradar os empresários, que querem a aprovação da reforma da Previdência. Ele disse que o governo tem que encarar a tomada de medidas impopulares.

"Temos um preço para pagar no curto prazo. Nosso governo vai ter que enfrentar as medidas impopulares. Na instituição que eu servi durante 46 anos a gente sempre dizia: o comandante não tem que ser aplaudido no pátio. O comandante tem que tomar decisões. Então nós teremos que tomar decisões para que o país progrida no longo prazo. Por isso, temos que colocar na cabeça das pessoas que abdiquem a ideia de que o estado pode tudo. Roda a maquininha lá e produz o dinheiro", disse.

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A declaração do vice acontece em meio a uma crise com trocas de críticas públicas entre Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a articulação da reforma da Previdência.

"Vai levar pedrada? Vai levar pedrada. Isso faz parte da vida política. Todos sabem que minha experiência política é baixíssima, mas o bom senso tem que prevalecer nessas horas", acrescentou Mourão, que saiu em defesa de Bolsonaro, a quem chamou de "estadista".

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"Bolsonaro não é nem nunca será uma ameaça à democracia. Ele é um estadista. Ele não está pensando nas próximas eleições. Está pensando nas próximas gerações. Isso é sincero", garantiu.

Sobre a reforma da Previdência, Mourão disse que o modelo atual do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é insustentável e, embora tenha afirmado que será uma "briga" alterar o modelo.

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As declarações de Mourão sobre o BPC vêm no mesmo dia em que líderes de 11 partidos assinaram uma nota em que se posicionam contra as mudanças no benefício e que estão no texto da reforma previdenciária.

Segundo reportagem da agência Reuters, o vice disse ainda que, pelo modelo atual, o idoso pode pode se aposentar recebendo um salário mínimo aos 65 anos, independente de ter contribuído com a Previdência, o que, para ele, inibiria a contribuição.

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Mourão também disse aos empresários que o pacto firmado na Constituição de 1988 precisa ser revisto, especialmente no que diz respeito ao modelo orçamentário, e acrescentou que a população precisa compreender que também obrigações, e não apenas direitos.

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