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Grilagem sofisticada permitiu o desmate ilegal de áreas imensas no Mato Grosso

A Delegacia do Meio Ambiente (Dema) e o Ministério Público de Mato Grosso desbarataram um amplo esquema de fraudes na principal ferramenta de licenciamento em áreas rurais no Estado; são quase 600 processos validados em junho de 2017 pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema); segundo relata a promotoria, os procedimentos eram amparados em informações e documentos falsos e validados, no âmbito da secretaria, por laudos técnicos de fachada; as fraudes levavam a desmates ilegais, em uma nova variação protocolar do que se costumou chamar de 'grilagem'

Grilagem sofisticada permitiu o desmate ilegal de áreas imensas no Mato Grosso (Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT)
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247 - A Delegacia do Meio Ambiente (Dema) e o Ministério Público de Mato Grosso desbarataram um amplo esquema de fraudes na principal ferramenta de licenciamento em áreas rurais no Estado. São quase 600 processos validados em junho de 2017 pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Segundo relata a promotoria, os procedimentos eram amparados em informações e documentos falsos e validados, no âmbito da secretaria, por laudos técnicos de fachada. As fraudes levavam a desmates ilegais, em uma nova variação protocolar do que se costumou chamar de 'grilagem'.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "em apenas um dos casos investigados pela promotoria, o esquema pode ter permitido a derrubada irregular de mais de 5 mil hectares de florestas —uma área equivalente a 22 vezes à do parque Ibirapuera. No último dia 18, o então secretário André Luís Torres Baby (Meio Ambiente) foi preso sob a suspeita de envolvimento em constituição de organização criminosa e inclusão de dados falsos em sistema informatizado."

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As investigações se ampliaram e atingem boa parte dos proprietários do estado: "a Justiça também determinou na última semana o bloqueio de R$ 407 milhões em bens em nome de cinco supostos beneficiários dos licenciamentos fraudados na região de Querência (959 km de Cuiabá). Entre eles, está o prefeito do município, Fernando Gorgen (PSB), que nega as acusações. 'Vendi minha fazenda há mais cinco anos e, desde então, não tenho mais propriedade em Querência. O problema é que o pessoal que comprou não escriturou a terra, que ainda consta como minha. Mas tenho o contrato de compra e venda para provar', disse."

Segundo a matéria, "libertado usando uma tornozeleira eletrônica, o secretário Baby negou participação nas irregularidades apontadas. 'Quem deve irá pagar, mas eu sou inocente. Tenho uma história de lisura no serviço público e vou provar isso'."

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