Guardian: Gravação "explosiva" revela propina de Temer
O jornal britânico Guardian repercutiu as gravações da JBS na Europa; se antes o Brasil aparecia na imprensa internacional por crescimento econômico e feitos como a Copa e a Olimpíada, o governo Temer faz do Brasil um vexame internacional
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Um dos maiores jornais do mundo, o britânico Guardian repercute as gravações entre Temer e Joesley Batista, executivo da JBS. Segundo o jornal britânico, as "explosivas gravações" levaram milhares de manifestantes furiosos às ruas para pedir o impeachment de Michel Temer. "Temer foi gravado pelo empresário pedindo pagamentos para um colega de partido preso", explica o Guardian.
"As gravações tem potencial de incriminar políticos de vários partidos, como Aécio Neves do PSDB", continua o jornal londrino. A matéria relembra que Eduardo Cunha foi preso pelo seu relevante papel no esquema de corrupção na Petrobrás. "Cunha é do mesmo partido de Temer, o PMDB e, enquanto presidente da Câmara, iniciou o processo de impeachment de Dilma", explica o Guardian.
O jornal fala que Joesley Batista gravou Temer às escondidas em março e destaca a infame frase: "Mantém isso, ok?", em referência ao pedido de Temer para manter a "mesada" para Cunha mesmo com o ex-presidente da Câmara estando preso em Curitiba. O jornal diz que o acertado era que Cunha receberia R$ 500 mil por semana por 20 anos, em troca do governo ajudar a JBS em problemas com a fiscalização sanitária.
"Panelaços, uma forma comum de protesto na América Latina estouraram por todo o país", afirma o Guardian. Para o jornal inglês, a política brasileira vai ficar ainda mais paralisada do que já estava. Três ministros renunciaram e outros oito estão envolvidos na Lava Jato. A popularidade caiu a menos de 10%, a economia patina e a oposição fez uma greve geral contra as reformas da previdência e trabalhista. O jornal encerra o relato da calamidade que é o governo Temer dizendo que Aécio está ligado a Zezé Perrella, o senador do helicóptero dos 450 quilos de cocaína.
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