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Brasil

Hacker guardou conversas inéditas da Lava Jato e tenta fechar delação premiada

Thiago Eliezer dos Santos garante que tem conversas inéditas hackeadas de celulares de integrantes da Lava Jato, como Sergio Moro, mas uma possível delação não poderia contar com as mensagens porque sua origem é ilícita

(Foto: Reuters)
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247 - O hacker Thiago Eliezer dos Santos, apontando como responsável pela hackeamento do celular de autoridades públicas, como o ex-juiz Sergio Moro, quer fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com a reportagem, Thiago guardou um acervo de conversas inéditas envolvendo integrantes da Operação Lava Jato. Segundo as  investigações da Operação Spoofing, o hacker foi denunciado pelo Ministério Público Federal pela interceptação ilegal de conversas telefônicas e invasão de celulares. 

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Na investigação ele foi identificado como “professor”, por orientar Walter Delgatti Neto, outro acusado no processo, em como invadir o aplicativo Telegram de autoridades.

Antes de ser colocado em liberdade, Thiago assinou um pré-acordo de delação premiada com a Polícia Federal para dar início às tratativas e fornecer uma prévia do material a ser abordado em sua colaboração.

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Ele admitiu ter conhecimento das invasões, mas relatou que Walter Delgatti Neto era o responsável por elas. Thiago teria citado outras pessoas que poderiam ter participação nos crimes ou ser até mesmo mandantes da invasão, mas disse que apenas Delgatti Neto tinha contato com essas pessoas.

A oferta de um novo conteúdo de diálogos hackeados e que haviam sido guardados é considerado um dilema para os investigadores, pois uma possível delação premiada não poderia contar com as mensagens porque sua origem é ilícita e não poderiam ser usados como prova de acusação.

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O material está sendo analisado pela Polícia Federal, que irá avaliar se existem elementos suficientes para justificar a assinatura de um acordo de colaboração com o hacker.

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