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Brasil

Haddad: Lava Jato não detém o monopólio da virtude

Ex-ministro Fernando Haddad rebateu as declarações de integrantes da Lava Jato que teriam "apoiado Bolsonaro para evitar o fim da operação que, segundo ele, eu patrocinaria se ganhasse a eleição". “Minhas iniciativas no combate à corrupção são bem anteriores ao início da Operação Lava Jato, e eu jamais deixaria de apoiar iniciativas de moralização do serviço público, como demonstra minha conduta à frente do MEC e da Prefeitura de São Paulo”, afirmou

Lava Jato quer limitar acesso de Haddad a Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-ministro e ex-prefeito Fernando Haddad destaca em sua coluna, publicada no jornal Folha de S. Paulo, as declarações de integrantes da Lava Jato que afirmaram que os procuradores da força-tarefa “apoiaram Bolsonaro para evitar o fim da operação que, segundo ele, eu patrocinaria se ganhasse a eleição. “No que me diz respeito, minhas iniciativas no combate à corrupção são bem anteriores ao início da Operação Lava Jato, e eu jamais deixaria de apoiar iniciativas de moralização do serviço público, como demonstra minha conduta à frente do MEC e da Prefeitura de São Paulo”, afirma Haddad no texto. 

“Nos primeiros meses da minha administração, desbaratamos a máfia do ISS, que desviou quantia estimada em meio bilhão de reais dos cofres públicos. Recuperamos boa parte daquele dinheiro, punimos corruptores e afastamos dezenas de auditores fiscais, parte dos quais já processados e sentenciados.
Suspendemos a construção do túnel Roberto Marinho a partir da mera suspeita de que a obra estava superfaturada. Odebrecht, UTC e outras empreiteiras foram contrariadas, sendo que a primeira, em acordo de leniência firmado anos depois, confirmou a formação de cartel na licitação da obra, ocorrida muito antes da minha posse”, destaca Haddad em meio a outras iniciativas. 

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 “Tudo isso aconteceu antes da Lava Jato”, ressalta. ‘O que incomoda na Lava Jato é a sua seletividade e falta de transparência, sugerida, por exemplo, por esta mensagem de membro da força-tarefa captada pelo site The Intercept Brasil: “meus vazamentos objetivam sempre fazer com que pensem que as investigações são inevitáveis e incentivar a colaboração”’, diz. “Como se vê, a Lava Jato, nem de longe, detém o monopólio da virtude”, completa.

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