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"Impeachment interessa às grandes companhias de petróleo"

Para o sociólogo e diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Adalberto Cardoso, é ingenuidade não identificar interesses externos na crise política; "Trata-se da segunda maior jazida do planeta. Existem interesses geopolíticos de norte-americanos, russos, venezuelanos, árabes"; o doutor da USP criticou a atuação do juiz Sérgio Moro, "Infelizmente, pelo viés antigovernista dos agentes da PF, não se investigou nada da época do FHC. Sergio Moro é um juiz ligado de muitas maneiras ao PSDB. Sua esposa é assessora do PSDB. Por um viés da radicalização política, está se colocando na cadeia membros do PT", afirmou

Para o sociólogo e diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Adalberto Cardoso, é ingenuidade não identificar interesses externos na crise política; "Trata-se da segunda maior jazida do planeta. Existem interesses geopolíticos de norte-americanos, russos, venezuelanos, árabes"; o doutor da USP criticou a atuação do juiz Sérgio Moro, "Infelizmente, pelo viés antigovernista dos agentes da PF, não se investigou nada da época do FHC. Sergio Moro é um juiz ligado de muitas maneiras ao PSDB. Sua esposa é assessora do PSDB. Por um viés da radicalização política, está se colocando na cadeia membros do PT", afirmou (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O impeachment da presidente Dilma Rousseff, encampado pelo PSDB e outras siglas da oposição, interessa somente às grandes companhias de petroleo, aos agentes nacionais que têm a ganhar com a saída da Petrobras da exploração de petroleo. 

A visão é do sociólogo Adalberto Cardoso, 53, diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em entrevista à Folha de S. Paulo deste domingo, 25. Para ele, é ingenuidade não identificar interesses externos na crise política. "Trata-se da segunda maior jazida do planeta. Existem interesses geopolíticos de norte-americanos, russos, venezuelanos, árabes", lembrou.

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"A Lava Jato está mexendo com profundos interesses empresariais e políticos. Aqueles que estão clamando pelo impeachment estão querendo impedir que essa limpeza continue. O impeachment hoje serve aos corruptores e aos corruptos. A história recente mostra que há um certo viés na ação anticorrupção, principalmente no Paraná", diz Alberto Cardoso. 

O sociólogo, autor de dez livros, critica a atuação do juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro. "Só petista ou próximo ao PT vai para cadeia. Há uma profunda revisão do que é o nosso capitalismo e o agente desse processo é o governo. Nenhum outro governo jamais fez isso. Está agindo sobre o coração do capitalismo brasileiro, que é inteiramente corrupto. É essa imbricação entre o público e o privado que está sendo desvendada hoje. Infelizmente, pelo viés antigovernista dos agentes da PF, não se investigou nada da época do FHC. Sergio Moro é um juiz ligado de muitas maneiras ao PSDB. Sua esposa é assessora do PSDB. Por um viés da radicalização política, está se colocando na cadeia membros do PT. Esse processo vai ter um impacto de longo prazo no partido", afirmou. 

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Sobre a aprovação pela Câmara do projeto que amplia a terceirização de trabalhadores, Alberto Cardoso diz que metade da Câmara é composta por empresários, que apoiam o projeto e têm muito a ganhar com ele, sem exceção. "Ele precariza as relações de trabalho e gera redução de custos. Vai haver uma pressão muito grande por parte do lobby empresarial e financeiro. Mas haverá também povo na rua fazendo barulho. Político preocupado com sua sobrevivência ouve a rua. Político preocupado com sua reeleição ouve quem paga a campanha. Isso vai criar uma tensão séria no Congresso", afirmou.

Cardoso classificou como um "suicídio político" para qualquer partido [apoiar o projeto]. "No caso do PMDB é mais grave porque ele foi o patrono da Constituição de 1988. O projeto da terceirização é um tiro no peito da Constituição de 88, pois destrói direitos sociais e do trabalho no Brasil. O custo para os partidos será muito alto se isso passar e isso foi percebido. Paulo Pereira da Silva deu um tiro na cabeça com esse projeto", afirmou. 

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Leia aqui na íntegra a entrevista do sociólogo Alberto Cardoso.

 

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