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Brasil

Intelectuais pedem a Janot para deter 'golpe de Cunha'

Um grupo de acadêmicos e intelectuais, com Marilena Chaui, André Singer e Emília Viotti da Costa, entrou com um pedido na Procuradoria-Geral da República para que Rodrigo Janot peça o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados; "O golpe hoje no Brasil tem nome: Eduardo Cunha", escrevem no documento; "O cidadão Cunha usa das prerrogativas públicas do presidente da Câmara para defender seus mal explicados interesses privados", segue o texto; nesta quarta, ao lado de professores e de nomes como o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e do neurocientista Miguel Nicolelis, eles participam de ato contra o impeachment na Faculdade de Direito da USP, no centro de SP

Um grupo de acadêmicos e intelectuais, com Marilena Chaui, André Singer e Emília Viotti da Costa, entrou com um pedido na Procuradoria-Geral da República para que Rodrigo Janot peça o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados; "O golpe hoje no Brasil tem nome: Eduardo Cunha", escrevem no documento; "O cidadão Cunha usa das prerrogativas públicas do presidente da Câmara para defender seus mal explicados interesses privados", segue o texto; nesta quarta, ao lado de professores e de nomes como o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e do neurocientista Miguel Nicolelis, eles participam de ato contra o impeachment na Faculdade de Direito da USP, no centro de SP (Foto: Roberta Namour)
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247 - Um grupo de acadêmicos e intelectuais, entre eles Alfredo Bosi, Paulo Sérgio Pinheiro, Antonio Candido, Marilena Chaui, André Singer e Emília Viotti da Costa, entrou com um pedido na Procuradoria-Geral da República para que Rodrigo Janot peça o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados.

"O golpe hoje no Brasil tem nome: Eduardo Cunha", escrevem no documento, segundo a colunista Mônica Bergamo. "O cidadão Cunha usa das prerrogativas públicas do presidente da Câmara para defender seus mal explicados interesses privados", segue o texto.

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E amanhã o mesmo grupo, e mais intelectuais como o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o neurocientista Miguel Nicolelis, participam de ato contra o impeachment na Faculdade de Direito da USP, no centro de SP.

Leia na reportagem da Rede Brasil Atual sobre o assunto:

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São Paulo – Na próxima quarta-feira (16) será realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco (centro de São Paulo), um ato público de lançamento do manifesto “Impeachment, legalidade e democracia”, divulgado na quinta-feira (10) e assinado por quase 7 mil professores até a tarde de hoje. Segundo a organização, o ato também faz parte da mobilização para as manifestações marcadas para as 17h, no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

O evento na tradicional faculdade terá a presença de intelectuais como o economista da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo, o cientista político da USP André Singer, o neurobiólogo Miguel Nicolelis, a arquiteta Ermínia Maricato, a educadora e historiadora Maria Victoria Benevides e o professor de letras Alfredo Bosi, todos da USP, entre outros.

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Os professores universitários signatários do abaixo-assinado reafirmam que o impeachment é um “instituto reservado para circunstâncias extremas, um instrumento criado para proteger a democracia”. “Por isso, ele não pode jamais ser utilizado para ameaçá-la ou enfraquecê-la, sob pena de incomensurável retrocesso político e institucional.”

Os professores dizem que, em outras ocasiões, vários dos apoiadores do documento já haviam se pronunciado contrários a um processo de impeachment por entenderem que ele “serviria a propósitos ilegítimos”. Uma vez que o processo foi deflagrado pelo presidente da Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha, do PMDB-RJ), ao acolher pedido baseado em teses do PSDB, consideram necessário novo posicionamento. “Papéis institucionais não podem, nem por um instante, ser confundidos com interesses políticos pessoais, nem com agendas partidárias de ocasião que desprezem o interesse da sociedade como um todo”, diz o manifesto.

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Os professores lembram ainda que um processo de impeachment não pode tramitar sem que seus ritos sejam “inteiramente” conhecidos pela sociedade. Na próxima quarta-feira-feira, além das manifestações contra o impedimento da presidenta Dilma Rousseff em todo o país, está previsto o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do processo que deve estabelecer os procedimentos do impeachment. O processo aberto por Eduardo Cunha está suspenso na Câmara dos Deputados desde o dia 8, por decisão do ministro Luiz Edson Fachin ao julgar pedido do PCdoB.

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