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Itamaraty tem quadros ‘altamente qualificados para assumir quaisquer embaixadas no exterior’, dizem diplomatas

Sem citar Eduardo Bolsonaro, Associação dos Diplomatas do Brasil divulga nota em referência indireta à possível nomeação do filho do presidente

Itamaraty teme política externa ideológica de Bolsonaro
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Rede Brasil Atual - A Associação dos Diplomatas Brasileiros divulgou nota pública ontem (12) na qual, apesar de não fazer referência direta à possível nomeação do deputado federal e filho do presidente da República Eduardo Bolsonaro à embaixada do Brasil nos Estados Unidos, faz uma defesa da carreira.

“Iniciamos a carreira com uma formação ampla e consistente, por meio de um dos concursos mais rigorosos da administração pública, proporcional às exigências da atuação que precisamos ter dentro e fora do País”, diz a nota. “Embora ciente das prerrogativas presidenciais na nomeação de seus representantes diplomáticos, a ADB recorda que os quadros do Itamaraty contam com profissionais de excelência, altamente qualificados para assumir quaisquer embaixadas no exterior.”

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Em vídeo divulgado pelo site Nocaute, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim criticou a intenção do governo Bolsonaro. “É muito comum se ouvir que o presidente Lula e o PT iam aparelhar o Itamaraty. A tradição sempre foi que a grande maioria dos postos de embaixador era preenchida por funcionários de carreira, mas sempre houve exceções, até o primeiro mandato do Lula houve três, acho. Mas no segundo mandato de Lula, pela primeira vez na história, todos os embaixadores brasileiros tinham feito concurso do Instituto Rio Branco, eram todos diplomatas de carreira. Veja bem o que é ‘aparelhamento’: esse (Bolsonaro) coloca o filho, o Lula não nomeou nenhum político como embaixador.”

Em entrevista à RBA, o professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF) Thomas Heye também contestou a possível escolha. “Eduardo Bolsonaro é qualificado para representar 200 milhões de brasileiros ou seria melhor um profissional de carreira? Washington sempre foi o posto de maior prestígio da carreira e tem uma razão para isso, já que os Estados Unidos são a maior superpotência do mundo e as relações com eles são vitais para nós.”

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Confira abaixo a íntegra da entrevista na Rede Brasil Atual.

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