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Itaú tenta impor ‘reformas’ contra bancários e enfrenta protestos

Bancários de todo o país realizam protestos e paralisações em agências e sedes administrativas do Itaú; a manifestação se dá após o banco informar que as homologações dos funcionários demitidos não serão mais feitas nos sindicatos – o que pode ser usado para reduzir o valor das rescisões; segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, "o banco quer usar a reforma trabalhista para retirar direitos e enfraquecer a representação dos trabalhadores. Não vamos aceitar"

Bancários de todo o país realizam protestos e paralisações em agências e sedes administrativas do Itaú; a manifestação se dá após o banco informar que as homologações dos funcionários demitidos não serão mais feitas nos sindicatos – o que pode ser usado para reduzir o valor das rescisões; segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, "o banco quer usar a reforma trabalhista para retirar direitos e enfraquecer a representação dos trabalhadores. Não vamos aceitar" (Foto: Leonardo Lucena)
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Rede Brasil Atual - Bancários de todo o país realizam, desde a manhã desta quinta-feira (1º) protestos e paralisações em agências e sedes administrativas do Itaú. A manifestação se dá após o banco informar que as homologações dos funcionários demitidos não serão mais feitas nos sindicatos – o que pode ser usado para reduzir o valor das rescisões. O banco também anunciou intenção de parcelar e alterar o regime de férias dos trabalhadores.

"Paralisamos as atividades em algumas das principais concentrações do Itaú contra o desrespeito aos bancários e ao Sindicato. O banco quer usar a reforma trabalhista para retirar direitos e enfraquecer a representação dos trabalhadores. Não vamos aceitar", afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva. "Estamos abertos à negociação, como sempre estivemos, e não vamos aceitar decisões unilaterais. O banco está muito bem, tem excelentes resultados, não pode rebaixar direitos", acrescenta.

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Em dezembro o banco tentou promover alterações com relação à definição da data e período de férias. Havia estipulado que seus departamentos Jurídico e de Recursos Humanos definiriam novas regras de acordo com as mudanças da nova lei trabalhista.

"Conseguimos reverter a decisão sobre as férias. Agora chega a informação sobre as homologações, que deixa o trabalhador sem o respaldo dos sindicatos para a conferência dos valores a serem pagos pelo banco. Se não mostrarmos nosso descontentamento, após o término da vigência da nossa Convenção Coletiva o banco vai querer retirar todos os direitos que ela garante", disse Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

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Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), diz que toda a categoria deve se mobilizar, pois outros bancos adotarão as mesmas medidas. "O Santander já havia anunciado medidas prejudiciais aos trabalhadores levando em conta a famigerada reforma. Agora, foi a vez do Itaú. Se toda a categoria não se mobilizar agora, logo todos os bancos retirarão nossos direitos. Temos de nos unir para nos defender uns aos outros."

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