Justiça Federal no RN converte prisão de Henrique Alves em domiciliar
O ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) foi alvo da Operação Manus, que investiga corrupção a partir dos recursos usados para a construção da Arena das Dunas; a assessoria da Justiça Federal no Rio Grande do Norte informou que o ex-parlamentar não deixará a Academia de Polícia Militar, onde está preso, porque o processo que responde em Brasília na Operação Sepsis aguarda julgamento de habeas corpus; a operação apura desvios no FI-FGTS, administrado pela Caixa, e levou o MPF a pedir 78 anos para o emedebista
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247 - O juiz federal Francisco Eduardo Guimarães, da 14ª Vara Federal no Rio Grande do Norte, deferiu pedido da defesa do ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) e determinou a conversão da prisão em domiciliar. O emedebista foi alvo da Operação Manus, que investiga o recebimento de propina, além de corrupção e lavagem de dinheiro a partir dos recursos usados para a construção da Arena das Dunas, em Natal.
A assessoria de imprensa da Justiça Federal no Rio Grande do Norte informou que o ex-parlamentar não deixará a Academia de Polícia Militar (Acadepol), onde se encontra preso desde o dia 6 de junho do ano passado, porque o processo que responde em Brasília na Operação Sepsis aguarda julgamento de habeas corpus, o que deverá ocorrer na próxima quinta-feira (8). Neste último caso, a operação apura desvios no Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal. Em janeiro deste ano, o Ministério Público Federal pediu 78 anos para Henrique Eduardo Alves e 386 para o também ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ).
De acordo com informações publicadas no Blog do Fausto Macedo, a assessoria da Procuradoria Geral da República no Rio Grande do Norte informou que os procuradores que acompanham o caso referente a 'Sepsis' analisarão a decisão judicial para decidir se irão ou não recorrer.
“Todas as 22 testemunhas de acusação inocentaram Henrique Alves, não fazendo sentido que ele permanecesse preso nas condições em que estava. É preciso que a imprensa livre acompanhe todos os atos deste processo e divulguem para a população brasileira o que está acontecendo, para que se reflita sobre os danos que o punitivismo exarcebado tem causado em parte da justiça brasileira e o risco de que isso venha a atingir o cidadão comum”.
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