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Justiça intima Stedile por manifestação em Porto Alegre

João Pedro Stedile, integrante da direção nacional do MST, foi intimado nesta quinta-feira, por decisão da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, que proíbe a realização de acampamento nas proximidades do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4); "Caso haja a ocupação das ruas e praças no entorno do TRF4, certamente haverá grave possibilidade de perturbação do curso do serviço público prestado pelo Judiciário, assim como possível lesão à ordem e à segurança pública, tendo em vista que a ameaça de violência será iminente", afirma diz a decisão judicial

gpoinia. entrevista a radiobras do coordenador do MST, joao pedro stedile, durante manisfesta�ao da UNE, MST, CUT. foto valter campanato (Foto: Romulo Faro)
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Brasil de Fato - João Pedro Stedile, integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi intimado nesta quinta-feira (18), por decisão da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, que proíbe a realização de acampamento nas proximidades do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

O despacho, assinado pelo juiz federal Osório Avila Neto, foi motivado por uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal daquele estado. Na petição inicial, os procuradores afirmam que os manifestantes que irão às ruas de Porto Alegre em defesa de Luiz Inácio Lula da Silva estariam predispostos a provocar violência e vandalismo.

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"Caso haja a ocupação das ruas e praças no entorno do TRF4, certamente haverá grave possibilidade de perturbação do curso do serviço público prestado pelo Judiciário, assim como possível lesão à ordem e à segurança pública, tendo em vista que a ameaça de violência será iminente", afirma trecho do documento.

O Setor de Direitos Humanos do MST qualificou a medida como a "melhor expressão do que é a criminalização dos movimentos sociais".

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Os assessores jurídicos do MST apontam o que chamam de seletividade na decisão e afirmam também que a Constituição brasileira garante o direito à livre manifestação e que o Ministério Público Federal não está autorizado a intuir ou pressupor que protestos políticos serão violentos.

Além disso, indicam que a postura dos procuradores não representa nada de "diferente do que vem sendo feito ao longo desse processo que visa tão somente inabilitar Lula para as eleições presidenciais de 2018 [na tentativa] de se criar um consenso em torno da condenação do ex-presidente".

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De acordo com João Pedro Stedile, para quem os lutadores e lutadoras do povo não devem se deixar intimidar pelas investidas do Judiciário, a iniciativa de acompanhar o julgamento no dia 24 visa "prestar solidariedade ao ex-presidente Lula e deixar ao mesmo tempo um recado bem nítido aos golpistas: não aceitaremos o golpe dentro do golpe. Eleição sem Lula é fraude!".

Diversos manifestantes têm se mobilizado em vários estados para irem à capital gaúcha e a expectativa quanto ao número de manifestantes tem aumentado. Para além de Porto Alegre , já existem diversas iniciativas convocadas para todas as demais capitais brasileiras.

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