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Justiça nega recurso da AGU e mantém suspensão de posse de Cristiane Brasil

O desembargador Guilherme Couto de Castro, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), negou recurso da Advocacia Geral da União, do governo Temer, que tentava garantir a posse de Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho; o caso foi analisado por Couto de Castro depois que o presidente do Tribunal, desembargador André Fontes, se declarou impedido

Cristiane Brasil (Foto: Gisele Federicce)
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247, com informações da Agência Brasil - O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador André Fontes, declarou-se suspeito por motivo de foro íntimo para decidir sobre o pedido de suspensão de liminar que impede a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho.

O processo foi redistribuído para o vice-presidente do TRF2, desembargador Guilherme Couto de Castro, que negou o recurso apresentado pela Advocacia Geral da União (AGU) do governo Michel Temer.

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A posse de Cristiane no cargo estava marcada inicialmente para ocorrer nesta terça-feira (9) em cerimônia no Palácio do Planalto. No entanto, ontem (8), o juiz Leonardo da Costa Couceiro, titular em exercício da 4ª Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro, concedeu liminar suspendendo a eficácia do decreto que nomeou a deputada.

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com o recurso contra a suspensão da posse.

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A liminar foi concedida em resposta a uma ação popular do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes. A entidade diz que a nomeação de Cristiane Brasil "ofende a moralidade administrativa". Segundo o movimento dos advogados, a deputada "praticou pessoalmente graves violações das leis trabalhistas, flagradas e comprovadas em, pelo menos, duas demandas judiciais".

Depois que seu nome foi anunciado como ministra do Trabalho, surgiram informações de que Cristiane tem dívidas trabalhistas com ex-funcionários. Com base nos argumentos, o juiz decidiu, preliminarmente, que conceder a liminar sem ouvir os réus se justificaria "diante da gravidade dos fatos sob análise". Ele destacou ter verificado "flagrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa", quando se pretende nomear para o cargo de ministro do Trabalho "pessoa que já teria sido condenada em reclamações trabalhistas".

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Formada em Direito, a carioca Cristiane Brasil Francisco ingressou na carreira política em 2003 e exerceu três mandatos de vereadora da cidade do Rio de Janeiro. Em 2014, foi eleita deputada federal pelo estado.

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