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Brasil

Kakay: Moro tornou nulo o processo contra Lula

Um dos mais ativos criminalistas do país, Antonio Carlos de Almeida Castro, o 'Kakay', tem uma visão dura sobre a sentença de 9 anos e meio do juiz Sérgio Moro contra Lula; em entrevista a TV 247, ele afirma que o interrogatório do ex-presidente em Curitiba mostra que o juiz assumiu "claramente uma postura parcial" em relação ao réu e diz que Moro, ao admitir que o triplex no Guarujá "não tinha nenhuma relação com a Petrobras", "tornou o processo nulo"; Kakay admite que a Lava Jato realiza uma investigação necessária contra a corrupção no país, mas denuncia seus excessos

Um dos mais ativos criminalistas do país, Antonio Carlos de Almeida Castro, o 'Kakay', tem uma visão dura sobre a sentença de 9 anos e meio do juiz Sérgio Moro contra Lula; em entrevista a TV 247, ele afirma que o interrogatório do ex-presidente em Curitiba mostra que o juiz assumiu "claramente uma postura parcial" em relação ao réu e diz que Moro, ao admitir que o triplex no Guarujá "não tinha nenhuma relação com a Petrobras", "tornou o processo nulo"; Kakay admite que a Lava Jato realiza uma investigação necessária contra a corrupção no país, mas denuncia seus excessos (Foto: Gisele Federicce)
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Por Paulo Moreira Leite e Marco Damiani - Um dos mais ativos criminalistas do país -- possui 18 clientes apenas na Lava Jato -- Antonio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, tem uma visão dura sobre a sentença de 9 anos e meio do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula.

Em entrevista à TV 247, Kakay afirma que o interrogatório do ex-presidente em Curitiba mostra que o juiz assumiu "claramente uma postura parcial" em relação ao réu.

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Analisando a manifestação de Sérgio Moro sobre o imóvel do Guarujá, onde o juiz admitiu que o apartamento "não tinha nenhuma relação com a Petrobras", ele "tornou o processo nulo", analisa o advogado. Isso porque falta a "conexão necessária" para condenar Lula em uma investigação cujo fulcro encontra-se em denúncias de corrupção na maior estatal brasileira.

Na entrevista, Kakay admite que a Lava Jato realiza uma investigação necessária contra a corrupção no país, mas denuncia seus excessos. Também elogia o esforço de Lula para dar autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público, lembrando passagens do governo Fernando Henrique Cardoso que demonstram a influência política sobre investigações que ameaçavam figurões ligados ao governo.

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Mesmo sendo um adversário doutrinário das delações premiadas, pois considera que elas implicam na renúncia da mais importante garantia de todo Estado Direito, que é o direito de defesa, Kakay até admite que possam ser utilizadas, em situações previstas em lei. O problema na Lava Jato, denuncia, é que agora temos deleção com direito a "recall". Ele explica: quando é pego "na mentira (o delator) volta atrás e não perde o benefício".

Às vésperas de completar 60 anos, Kakay fez parte da geração que lutou contra o regime militar e agora se diz perplexo com a postura de uma grande parcela da juventude que tem ido às ruas em tempos recentes. "Minha geração saía às ruas para pedir mais liberdade. A geração atual muitas vezes sai às ruas para pedir mais prisões".

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