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Kit gay e dinheiro à imprensa foram fake news mais danosas à democracia

Uma pesquisa da empresa Atlas Político divulgada pelo jornal Valor Econômico sobre eficácia das fake news disseminadas pela campanha de Bolsonaro e seus aliados mostra que mais de um terço do eleitorado afirma acreditar em duas notícias falsas contra o PT: a do chamado "kit gay" e a de um suposto pagamento milionário a veículos de imprensa conservadora em troca de apoio político -Folha de S. Paulo e Veja, ambos de direita, são os veículo apontados na versão mentirosa disseminada por Joice Hasselmann 

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247 - Uma pesquisa da empresa Atlas Político divulgada pelo jornal Valor Econômico sobre eficácia das fake news disseminadas pela campanha de Bolsonaro mostra que mais de um terço do eleitorado afirma acreditar em duas notícias falsas contra o PT: a do chamado "kit gay" e a de um suposto pagamento milionário a veículos de imprensa conservadora em troca de apoio político -Folha de S. Paulo e Veja são os veículo apontados na versão mentirosa disseminada por Joice Hasselmann, ex-jornalista a agora deputada do PSL. 

No estudo, eleitores foram provocados a dizer se acreditavam que o Ministério da Educação criou um "kit gay" durante os governos petistas. O maior grupo (45%) disse não acreditar nisso. Mas 36% afirmaram que confiam na história. Só 4% nunca ouviram falar do assunto. Outros 15% não responderam.

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A notícia falsa do "kit gay" é uma grosseira distorção de um projeto chamado Escola sem Homofobia, parte programa Brasil sem Homofobia promovido pelo governo Lula em 2004. O projeto era dirigido à formação de educadores e nunca houve previsão de distribuição a alunos. O programa, no fim, sequer chegou a ser adotado.

O Atlas também perguntou aos entrevistados se acreditavam que a revista Veja e o jornal Folha de S. Paulo haviam recebido R$ 600 milhões para apoiar o PT, acusação sem provas e rechaçada no meio. A grande fonte desta informação mentirosa sobre pagamento de R$ 600 milhões foi feita pela então candidata Joice Hasselmann (PSL-SP), depois eleita deputada federal.

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35% dos eleitores disseram acreditar na notícia falsa, mesmo sendo ambos os veículos reconhecidamente de direita e, a Veja, de extrema direita 36% afimaram não acreditar. 13% disseram ignorar o assunto; 17% não responderam.

Controlado pelo pesquisador Andrei Roman, o Atlas Político fez 2.000 entrevistas em 23 e 24 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. A coleta foi feita por meio de uma plataforma digital da própria empresa o que reduz o espectro de investigados, em geral privilegiando a escuta de camadas de maior poder aquisitivo e serem restritas a pessoas com acesso à Internet. 

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