Líderes indígenas definem Bolsonaro após discurso na ONU: racista e paranoico
"Hoje para nós foi um dia de terror", resumiu a apresentadora de uma coletiva de imprensa convocada por lideranças indígenas logo após o discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU. "Bolsonaro me chamou hoje de 'animal das cavernas'", reagiu Sonia Guajajara, uma das coordenadoras-executivas da Apib
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BBC Brasil - "Lamentável", "ofensivo", "racista" e "paranoico" foram alguns dos adjetivos com que lideranças de algumas das principais organizações indígenas brasileiras classificaram o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24/9).
A BBC News Brasil ouviu líderes da Associação do Território Indígena do Xingu (Atix), da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), da Associação Floresta Protegida (AFP) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) — entidade que agrega associações de todas as regiões do país e representa os 305 povos indígenas brasileiros.
Todos repudiaram o discurso de Bolsonaro, defenderam o cacique Raoni Metuktire de críticas feitas pelo presidente e afirmaram que Ysani Kalapalo — jovem indígena que integrou a comitiva presidencial na ONU — não tem representatividade no movimento indígena brasileiro.
Líderes indígenas brasileiros que estão em Nova York para a Cúpula Climática da ONU convocaram uma coletiva de imprensa para se pronunciar sobre a fala do presidente.
Leia aqui a íntegra.
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