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Lindbergh endossa tese da armação de Moro e Gabriela Hardt no caso do PCC

Deputado avalia que juíza tentou intimidar Lula e blindar Moro após presidente apontar possível armação do ex-juiz suspeito

Lindbergh Farias, Gabriela Hardt e Sergio Moro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reprodução)

247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (24) para endossar a tese de que o suposto plano da facção criminosa PCC para cometer um atentado contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) se trata, na verdade, de uma armação do próprio ex-juiz suspeito.

De acordo com Lindbergh, Moro teve ajuda da juíza federal Gabriela Hardt, sua substituta na Vara Federal do Paraná, para montar a armação: "sabe quem ajudou na armação do circo midiático do Moro? A juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro, que teve sentença contra Lula anulada e tentou intimidá-lo, [como se dissesse]: 'se começar nesse tom comigo, você vai ter problema'."

Na terça-feira (21), imediatamente após o presidente Lula (PT) emitir declarações de repúdio a Moro durante a entrevista ao vivo na TV 247, Hardt assinou os mandados de busca e apreensão e prisão da operação de proteção ao ex-juiz suspeito que estavam sendo pedidos desde janeiro.

>>> Cronologia de atos da ação da PF que protegeu Moro torna suspeita a politização feita pelo senador

Além disso, nesta quinta-feira (23), a juíza levantou o sigilo de documentos da ação contra o PCC após Lula afirmar, mais cedo no mesmo dia, que o plano de assassinato do PCC contra Moro foi uma "armação". A Polícia Federal vê a movimentação da juíza como estranha, uma possível tentativa de “blindar” Moro após as declarações de Lula. 

"Tirar o sigilo da operação ajuda a PF ou Moro? Explica esse tom?", questionou Lindbergh.