Lindbergh: governo Temer não se sustentaria
Senador petista do Rio de Janeiro afirmou neste domingo (1º) em São Paulo, durante ato convocado pela CUT, CTB e Intersindical para celebrar o Dia do Trabalhador, que se o Senado confirmar o impeachment a base social do governo não vai sair das ruas para barrar o “golpe antipovo"; "Ele não aguenta três meses na Presidência da República", disse; para Lindbergh, Temer vai executar uma política agressiva de retirada de direitos dos trabalhadores, situação que vai intensificar a crise; presente ao Vale do Anhangabaú, presidente petista Rui Falcão avaliou que o mais importante é manter a unidade entre partidos de esquerda e movimentos, depois de um período de "certo distanciamento"
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247 - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou neste domingo (1º) que um eventual governo comandado pelo atual vice-presidente, Michel Temer, não se sustentaria. "Ele não aguenta três meses na Presidência da República", disse, pouco depois de chegar ao Vale do Anhangabaú, em São Paulo, onde está sendo realizado ato de 1º de Maio convocado pela CUT, CTB e Intersindical. "Se o Senado confirmar esse golpe, quero que o Temer saiba que não vamos sair das ruas", disse o parlamentar, para quem se articula "um golpe antipovo". As informações são da Rede Brasil Atual.
Para Lindbergh, Temer vai executar uma política agressiva de retirada de direitos dos trabalhadores. “A crise tende a aumentar", afirmou. O senador carioca vê dificuldades para barrar o processo na comissão especial do Senado, mas confia em uma virada ao final do processo. "Eles não têm voto, hoje, para aprovar o afastamento definitivo." O senador avalia que as chances aumentaram após a mobilização nas ruas e a repercussão internacional do processo. Sobre a admissibilidade, afirma que a base não jogou a toalha. "Vamos lutar até o fim."
Presente ao ato, o presidente petista Rui Falcão avaliou que o mais importante é manter a unidade entre partidos de esquerda e movimentos, depois de um período de "certo distanciamento". Ele considera "muito difícil" impedir a admissibilidade do impeachment no Senado, que requer maioria simples, mas aposta em evitar o afastamento definitivo da presidenta. "Isso depende de luta, de mobilização. Independentemente do resultado, não vamos reconhecer a legitimidade desse governo que tenta assumir sem o voto popular", afirmou.
Também circulam pelo Anhangabaú parlamentares como os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), Vicente Cândido (PT-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é esperado, assim como a presidenta Dilma Rousseff.
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