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Luís Costa Pinto: Chance de eleição sem Lula é flerte com o abismo

Jornalista político Luís Costa Pinto afirma que o "julgamento do dia 24 de janeiro dará um rumo ao país – bom ou ruim, trágico ou alvissareiro, mas um rumo"; "É possível dizer que não há prova alguma capaz de condenar Lula na ação do tríplex no Guarujá. O raciocínio tortuoso feito pelo juiz Sérgio Moro a fim de sentenciar o ex-presidente nesse caso desmerece e apequena o Judiciário. Cassar a partir daí o direito de Lula ser candidato e de se oferecer ao julgamento de si, do lulismo e do PT nas urnas soberanas de uma eleição geral não é só um erro: é um risco"

Jornalista político Luís Costa Pinto afirma que o "julgamento do dia 24 de janeiro dará um rumo ao país – bom ou ruim, trágico ou alvissareiro, mas um rumo"; "É possível dizer que não há prova alguma capaz de condenar Lula na ação do tríplex no Guarujá. O raciocínio tortuoso feito pelo juiz Sérgio Moro a fim de sentenciar o ex-presidente nesse caso desmerece e apequena o Judiciário. Cassar a partir daí o direito de Lula ser candidato e de se oferecer ao julgamento de si, do lulismo e do PT nas urnas soberanas de uma eleição geral não é só um erro: é um risco" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Jornalista político Luís Costa Pinto afirma que o "julgamento do dia 24 de janeiro dará um rumo ao país – bom ou ruim, trágico ou alvissareiro, mas um rumo". "De forma objetiva, é possível dizer que não há prova alguma capaz de condenar Lula na ação do tríplex no Guarujá. O raciocínio tortuoso feito pelo juiz Sérgio Moro a fim de sentenciar o ex-presidente nesse caso desmerece e apequena o Judiciário. Cassar a partir daí o direito de Lula ser candidato e de se oferecer ao julgamento de si, do lulismo e do PT nas urnas soberanas de uma eleição geral não é só um erro: é um risco", complementa.

Segundo ele, "entre 1995 e 2015 vivenciamos 20 anos de plena consolidação democrática, funcionamento progressivo das instituições, estabelecimento de paradigmas ambiciosos no convício entre Estado e sociedade civil". "A partir de meados de 2015, quando Eduardo Cunha começou a solapar na Câmara dos Deputados as tímidas tentativas do governo Dilma de propor saídas para a crise fiscal que já ali se desenhava, tudo ruiu rapidamente. Em dezembro daquele ano Cunha se associou a Aécio Neves, então líder da oposição, e juntos viabilizaram o impeachment sem crime de responsabilidade convertido na aventura trágica perpetrada em 2016", diz. Relato publicado no Poder 360.

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Costa Pinto afirma que, "dono do dedo mais podre para indicar ministros e auxiliares em toda a história da República, Michel Temer cercou-se da equipe com o maior número de suspeitos da historiografia política nacional". "Ele mesmo desfraldou bandeiras do ineditismo tornando-se o 1º homem a sentar na cadeira presidencial tendo contra si 2 denúncias por corrupção. O Ministério Público, diz-se em Brasília, trabalha na 3ª denúncia, que deverá ser oferecida ao Supremo Tribunal Federal e encaminhada à Câmara antes da eleição de outubro", acrescenta.

"Do Colégio Eleitoral de 1985 até a ascensão de Cunha à presidência da Câmara, em 2015, o Partido dos Trabalhadores foi agente da transição e da construção democrática. Cinco dos 13 deputados do PT votaram em Tancredo há 33 anos. Foram punidos e desligados do partido, mas a ação legitimou a opção da resistência democrática: derrotar a ditadura com suas armas e em seu habitat", continua.

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Em sua análise, o jornalista diz que "a participação do PT na Constituinte foi emblemática e relevante". "Um exército de Brancaleone aliou-se à esquerda do PMDB (que depois deu origem ao PSDB) e foi responsável por avanços notáveis na confecção da Constituição de 1988. Àquela altura, o petismo funcionava como correia de transmissão das posições mais radicais da sociedade para dentro da política. Em que pese a recusa de integrantes do partido a assinar a Carta Magna, num arroubo infantil, a participação petista na Constituinte viabilizou conquistas sociais e ajudou o desenhar o sistema brasileiro de seguridade social".

Na avaliação dele, os dois governos Lula "não foram de ruptura, ao contrário". "Primeiro operário eleito presidente da República, o líder petista revelou-se negociador nato e fez concessões largas à sua oposição e a seus detratores para assegurar o convívio político. Às vezes, concessões largas demais –e talvez a raiz de alguns dos problemas atuais esteja nessa amplitude pretérita do petista".

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"O diapasão em que a política operava no Brasil começou a estreitar com Dilma Rousseff na Presidência, tanto em função dos defeitos dela quanto por causa da absoluta ausência de virtudes naqueles que se dedicaram a fazer-lhe oposição destrutiva e implacável. Isso deteriorou o convívio institucional entre os Três Poderes e devastou o ambiente para a proposição de ações parlamentares elevadas. A resultante de tal comportamento deletério é a névoa pestilenta e nauseante que encobre Brasília e se espraia pelo país, com tempestades localizadas em Curitiba e Porto Alegre".

 

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