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Lupi diz que mãe de promotora xingada por Ciro “não merece isso”

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que "a mãe do promotor não merece isso" sobre o xingamento do pré-candidato Ciro Gomes, que chamou de "filho da puta" a procuradora que aceitou um processo de racismo contra ele; Lupi, porém, acaba concordando com o raciocínio de Ciro; "O palavreado pode ser inadequado. Agora, ele não está falando nenhuma inverdade"

Lupi diz que mãe de promotora xingada por Ciro “não merece isso” (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
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247 – O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que "a mãe do promotor não merece isso" sobre o xingamento do pré-candidato Ciro Gomes, que chamou de "filho da puta" a procuradora que aceitou um processo de racismo contra ele. Lupi, porém, acaba concordando com o raciocínio de Ciro. "O palavreado pode ser inadequado. Agora, ele não está falando nenhuma inverdade", declarou ao Globo.

"Ciro está falando uma verdade. O Ministério Público virou um tribunal de inquisição. Denúncia tem que ser investigada, tem que ter o direito de defesa. Eu talvez não cometeria o exagero (da declaração de Ciro). Diria que são incompetentes (os promotores). A mãe do promotor não merece isso. O palavreado pode ser inadequado. Agora, ele não está falando nenhuma inverdade", afirmou Lupi ao Globo.

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Ao avaliar declarações polêmicas de Ciro, o presidente do PDT disse que "você, quando for votar, estará escolhendo o presidente da República, não alguém para casar".

Numa entrevista concedida à rádio "Jovem Pan", Ciro falava sobre a possibilidade de aliança com o DEM na eleição presidencial, quando afirmou que Holiday era "um negro que é usado pelo preconceito para estigmatizar". "Esse Fernando Holiday é o capitãozinho do mato. A pior coisa que tem é um negro que é usado pelo preconceito para estigmatizar. Esse era o capitão do mato no passado", disse o presidenciável.

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Ciro deu uma palestra sobre privilégios de juízes e promotores nesta terça-feira (17) e, sem saber que o autor do pedido de inquérito seria uma promotora, o pedetista partiu para o ataque ao "promotor" que pediu a abertura de investigação contra ele. "Um promotor aqui de São Paulo resolve me processar por injúria racial. E pronto, um filho da puta desse faz isso. Ele que cuide de gastar o restinho das atribuições dele, porque se eu for presidente essa mamata vai acabar", disse.

O pré-candidato negou ter sido racista. "Esse jovem entrou na política dizendo que ia acabar com as cotas, que ia acabar com o Dia da Consciência Negra (feriado na cidade de São Paulo) num país que foi o mais atrasado em revogar a escravidão. E todas as entidades que defendem os direitos dos negros no Brasil, com quem tenho absoluta história de comum trabalho, têm raiva e chamam ele de capitão do mato. Onde é que tem racismo nisso?", questionou.

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