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Machado disse que repassou R$ 71,7 milhões a Renan, Jucá e Sarney

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em acordo de delação premiada, que repassou R$ 71,7 milhões "tanto na forma de doações oficiais quanto em dinheiro em espécie" ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) e ao ex-presidente José Sarney (PMDB-AP); segundo o delator, os pagamentos ocorreram enquanto ele ocupou o cargo na Transpetro, de 2003 a 2014, na seguinte proporção: R$ 32,2 milhões para Renan, R$ 21 milhões para Jucá e R$ 18,5 milhões para Sarney; as informações constam da decisão tomada pelo ministro do STF Teori Zavascki em que negou o pedido de prisão contra os três feito por Rodrigo Janot

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em acordo de delação premiada, que repassou R$ 71,7 milhões "tanto na forma de doações oficiais quanto em dinheiro em espécie" ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) e ao ex-presidente José Sarney (PMDB-AP); segundo o delator, os pagamentos ocorreram enquanto ele ocupou o cargo na Transpetro, de 2003 a 2014, na seguinte proporção: R$ 32,2 milhões para Renan, R$ 21 milhões para Jucá e R$ 18,5 milhões para Sarney; as informações constam da decisão tomada pelo ministro do STF Teori Zavascki em que negou o pedido de prisão contra os três feito por Rodrigo Janot (Foto: Valter Lima)
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247 - O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em acordo de delação premiada, que repassou R$ 71,7 milhões "tanto na forma de doações oficiais quanto em dinheiro em espécie" ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) e ao ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP).

Segundo o delator, os pagamentos ocorreram enquanto ele ocupou o cargo na Transpetro, de 2003 a 2014, na seguinte proporção: R$ 32,2 milhões para Renan, R$ 21 milhões para Jucá e R$ 18,5 milhões para Sarney.

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As informações constam da decisão tomada pelo ministro do STF Teori Zavascki em que negou o pedido de prisão contra os três feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A decisão de Teori transcreve trechos da manifestação de Janot, que cita os termos da delação de Machado. A peça afirma que Machado "foi muito claro, em seus depoimentos, sobre a obtenção desses subornos, pormenorizando anos e valores respectivos tanto na forma de doações oficiais quanto em dinheiro em espécie".

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Os valores, segundo Janot, "foram repassados ilicitamente, a partir de contratos da Transpetro". Os detalhes das anotações feitas por Machado não foram tornados públicos na decisão de Teori.

Janot explica, na peça, que Machado procurou Renan, Jucá e Sarney, em fevereiro e março passados, porque havia recebido a informação de que empreiteiras como a Queiroz Galvão e Camargo Corrêa "poderiam vir a fazer delação" e "tinham mantido relações com o depoente [Machado] e feito doações de vantagens ilícitas, inclusive oficiais".

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Segundo Janot, Machado "registrou que isso representaria um enorme risco para todos", em referência a Renan, Jucá e Sarney. 

Machado contou à PGR que sua decisão de gravar as conversas com os políticos se cristalizou após uma busca e apreensão cumprida pela Polícia Federal, a pedido da PGR na Operação Lava Jato, em sua casa em 15 de dezembro de 2015. Segundo Machado, a medida de gravar as conversas "serviria para o depoente se defender de outras versões dos fatos que pudessem surgir".

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