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Brasil

Maia critica discurso antipolítica de Bolsonaro: não percebeu que campanha eleitoral acabou

"O problema é que o presidente está refém do discurso dele de campanha", disse Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante em seminário do banco BTG Pactual, na capital paulista, nesta terça-feira (26); segundo ele, a estratégia do governo de insuflar o discurso que contrapõe a suposta "nova política" e "velha política" é improdutiva e contribui para uma erosão das relações com os congressistas

Maia critica discurso antipolítica de Bolsonaro: não percebeu que campanha eleitoral acabou (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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247 - Apesar da campanha eleitoral ter terminado em outubro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro parece não querer deixar o palanque e mantém o discurso da antipolítica, que o elegeu. Mas para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esse discurso é um dos obstáculos que Bolsonaro tem para aprovar pautas como a reforma da Previdência.

"O problema é que o presidente está refém do discurso dele de campanha", disse Maia em seminário do banco BTG Pactual, na capital paulista, nesta terça-feira (16). Segundo o presidente da Câmara, se a votação da reforma da Previdência ocorresse hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) o governo perderia. 

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Maia disse ainda que a estratégia usada pelo governo que tenta fazer um contraponto da suposta "nova política" e "velha política" é improdutiva e contribui para uma erosão das relações com os congressistas.

"A questão é construir uma aliança. A gente não pode menosprezar a política, criminalizar a política em todos os momentos", enfatizou Maia.

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Diante desse cenário o proposta de acelerar a votação da proposta vai se enfraquecendo. Maia, que chegou a afirmar que a Previdência estaria aprovada até maio, já afirma que até a primeira quinzena de julho o texto deve estar pronto para os parlamentares votar.

"Se a gente sabe que é um processo de construção porque pressa em instalar a comissão se vou ter isso organizado lá para segunda quinzena de março? Vamos dar tempo ao tempo para que as coisas se organizem e para que 15 dias não representem derrota da reforma da Previdência", afirmou.

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Ele não esconde que a Casa leva em consideração a pressão do mercado financeiro pela aprovação da proposta - que prevê a capitalização da Previdência. Segundo ele, o movimento de olhar uma coisa de longo prazo com uma ansiedade de curto prazo é coisa do mercado financeiro.

"Talvez a pressa possa derrotar a reforma, daí não tem dez anos de economia", disse.

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