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Maia intervém para tentar aprovar Previdência na CCJ antes do feriado

Diante das dificuldades de articulação política do governo Jair Bolsonaro para aprovar a sua proposta de reforma da Previdência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu reassumir as negociações junto aos parlamentares para tentar aprovar o texto na Comissão de Constituição e Justiça ainda esta semana

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247 - Após uma crise na relação com o presidente Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que a articulação para a aprovação da reforma da Previdência era responsabilidade exclusiva do governo e que ele, como presidente da Câmara dos Deputados, apenas cumpriria o seu papel institucional.

Mas segundo o site Congresso em Foco, as dificuldades de articulação política do governo, Maia decidiu reassumir as negociações nesta terça-feira (16), diante da iminente derrota do governo. O objetivo votar a PEC na comissão ainda esta semana e sinalizar ao mercado que na reforma ainda não está perdida.

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Ainda de acordo com o site, o núcleo político mais próximo de Maia vai propor à oposição mudanças no texto, já na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em pontos que, conforme avalia, não seriam levados adiante na comissão especial, responsável pela análise de mérito: a constitucionalização, o FGTS, e o abono.

O chamado "centrão", formado por PP, PRB, DEM, PR e Solidariedade, além de parlamentares do PSDB, MDB e PSD, se reuniram com Maia que endossaram a proposta para retirar do texto os três itens considerados polêmicos e sem chances de passar na comissão especial.

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"No início da tarde, o próprio presidente da Casa chegou a ir à sala da presidência Comissão para conversar com o presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR) e com integrantes da oposição. Ele se preocupou com o fracasso do governo em chegar a um consenso e com o elevado nível dos debates naquele momento do dia", destacou o Congresso em Foco.

Maia veio tentar apagar o incêndio de inexperiente Francischini, que foi acusado pela oposição de não cumprir o acordo ao tentar impedir o debate na comissão, que previa sessões das 10h às 22h nestas terça e quarta (17) e a votação somente na próxima semana. A reação contra Francischini foi porque ele pediu que parlamentares da base desistissem de falar para encerrar o debate.

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"Vossa Excelência chancelou um acordo. A estratégia de não querer falar é outro problema. Ontem saímos daqui todos com a convicção de falar. Acordo é acordo. Se não garantir aquilo que foi acordado, vou exigir falar 15 minutos, conforme o regimento. Se essa é a postura que a mesa quer tomar, para esticar a corda, num primeiro processo confuso... Se alguém acha que a reforma da Previdência saindo daqui, não teremos outros embates", repudiou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).

 

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