Maioria também é contra posse de armas
A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 26, mostra também que a principal bandeira do presidente Jair Bolsonaro não empolga os brasileiros; 52,6% dos entrevistados desaprovam o decreto que flexibiliza a posse de armas
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Ninguém se iluda com os 20 pontos de saldo de popularidade – 39% de ótimo bom x 19% de ruim e péssimo – obtidos por Jair Bolsonaro na pesquisa CNT divulgada hoje.
Aos 50 dias de governo, é natural que ainda seja a fase da “lua de mel”, onde o povo, sofrido pela crise, abraça tudo o que pode ser esperança de melhoria e o presidente que elegeu é a maior delas, ainda que não o mereça.
Mas alguns dados são interessantes.
O decreto ampliando a compra de armas, apresentado como a “vontade da maioria” desagrada à maioria.
A reforma da previdência, vendida há anos como salvação nacional, já começa de um patamar minoritário de apoio, que tende a diminuir à medida em que forem conhecidos os prejuízos individuais que ela trará, que que mal e mal se sabia, nos dias em que se realizou a pesquisa, onde praticamente só se sabia da idade mínima.
A influência dos filhos sobre o presidente é dada como certa por 57% das pessoas, mas 75% condenam a influência de membros da família no governo.
Como disse antes, pesquisa na “lua de mel” não revela muito.
O que se vê é que nas questões objetivas nem tudo é tão doce assim, mesmo agora.
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