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Brasil

Mais de 20 milhões de brasileiros deixaram de comer por falta de dinheiro durante a pandemia, diz Unicef

O estudo mostra que o problema se agrava de acordo com a renda: nas classe D e E, este índice sobe para 30%; na classe C é de 14%; e na B, de 4%. Nenhuma pessoa da classe A deixou de comer por problemas financeiros durante a pandemia

(Foto: Brasil de Fato/Leonardo de França)
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Sputnik Brasil - O Fundo das Nações Unidas para a Infância aponta também que 86 milhões de brasileiros (55% da população) sofreram com queda na renda familiar durante a pandemia – entre os mais pobres, 15% perderam toda a fonte de renda.

A pandemia de COVID-19 interfere diretamente no hábito alimentar dos brasileiros: 13% da população do Brasil (cerca de 20,7 milhões de pessoas) deixaram de comer porque "não havia dinheiro para comprar mais comida". É o que diz a pesquisa Impactos Primários e Secundários da COVID-19 em Crianças e Adolescentes, feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), publicada nesta sexta-feira (11).

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O estudo mostra que o problema se agrava de acordo com a renda: nas classe D e E, este índice sobe para 30%; na classe C é de 14%; e na B, de 4%. Nenhuma pessoa da classe A deixou de comer por problemas financeiros durante a pandemia.

Segundo os mesmos dados, 5,5 milhões dos entrevistados que moram com pessoas menores de 18 anos declararam que as crianças e os adolescentes do domicílio deixaram de comer por falta de dinheiro para comprar alimentos.

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A pesquisa da Unicef aponta também que 86 milhões de brasileiros (55% da população) sofreram com queda na renda familiar durante a pandemia. Mais uma vez, este problema é mais grave entre as famílias mais pobres. Dos entrevistados com renda de até um salário mínimo, 69% afirmaram que tiveram cortes em sua renda. Entre eles, 15% afirmaram ter perdido toda a fonte de renda.

Crianças e adolescentes sofrem com ensino a distância

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O estudo também reflete o desafio do ensino a distância no país. Somente 3% dos estudantes brasileiros de 4 a 17 anos voltaram a ter aulas presenciais. Entre adolescentes de 11 a 17 anos, 27% disseram ter sentido insônia ou excesso de sono, enquanto 28% tiveram diminuição do interesse em atividades rotineiras. No total, 54% das famílias relataram que algum adolescente do domicílio apresentou algum sintoma relacionado à saúde mental.

O ensina a distância, no entanto, deve perdurar por mais alguns meses. Nesta quinta-feira (10), o Ministério da Educação (MEC) autorizou que escolas e universidades realizem aulas remotas enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

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Os números da pandemia no Brasil seguem em alta. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (10), 21 estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes pelo segundo dia seguido: escalada de 35% em relação à média de duas semanas atrás.

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