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“Mamãe Damares vai mandar livro. Camisinha, não”, diz ministra

A ministra Damares Alves disse que vai acabar com a possibilidade de visita íntima para jovens infratores casados ou que vivam, comprovadamente, em união estável

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247 - “Mamãe Damares vai mandar bola, livro, arroz e feijão. Camisinha e lubrificante, não”, disse a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ao falar sobre a sua meta de reformulação do processo de ressocialização dos jovens infratores no país.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Damares disse que vai acabar com a possibilidade de visita íntima para jovens infratores casados ou que vivam, comprovadamente, em união estável. Esse direito foi garantido em lei em 2012, durante o governo da presidenta Dilma Rousseff.

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O comentário da ministra foi para responder questionamentos sobre o orçamento do ano que vem, que teve um corte de 20% para o próximo ano. Damares disse que a pasta duplicou o número de emendas, ou seja, recursos que deputados e senadores escolhem as áreas onde aplicar. "Teve secretaria que saiu de R$ 1 milhão para R$ 15 milhões em emendas, como a do Idoso. Estamos também trabalhando com parcerias. Fechamos agora com a Avon para divulgação do Disque 180", contou.

Ao ser questionada se essa parceria tinha contrapartida, Damares afirmou: "É sem contrapartida. O poder público não vai fazer sozinho. Precisamos descentralizar as ações".

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Damares, que também é pastora e pedagoga, chorou mais de uma vez ao falar de momentos polêmicos de sua gestão. Ela ainda disse que transformou o episódio do “Jesus na goiabeira”, narrado por ela no início do governo, para explicar estupros que sofreu entre os 6 e 8 anos de idade.

Sobre a atuação do ministério na área de Direitos Humanos, Damares já admitiu que fizeram pouco para a situação dos indígenas, mas também fizeram pouco para as periferias, pela morte de jovens negros. "Nós estamos combatendo a violência", declarou ela, afirmando que "o que está acontecendo no Brasil hoje não é uma matança de negros por eles serem negros". "Essa é imagem que se passa de que eles estão sendo assassinados porque são negros e tão somente porque é negro. Nós temos que entender que a violência está aqui embaixo com o povo. Os negros são maiorias no Brasil. É óbvio. Agora, que os meninos negros estão em uma condição social inferior a gente sabe. Então, o que nós temos que trabalhar é a educação aqui, nós temos que trabalhar desenvolvimento. Eu estou muito preocupada com essa geração nem-nem", disse.

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