Marcos Coimbra: para quem precisava mudar o jogo, a montanha pariu uma ratazana
"Deu errado, como era previsível que desse errado. A chance de que ele conseguisse fazer um evento que mudasse alguma coisa era mínima e não aconteceu", disse à TV 247 o presidente do Instituto Vox Populi

247 - Presidente do Instituto Vox Populi, empresa brasileira especializada em pesquisas de opinião e de mercado, Marcos Coimbra afirmou à TV 247 que os atos golpistas convocados por Jair Bolsonaro e que já foram realizados nesta terça-feira, 7 de setembro, mostram que o chefe do governo federal não conseguiu criar algum fato novo que mudasse o cenário político, desfavorável a ele neste momento.
"Deu errado, como era previsível que desse errado. A chance de que ele conseguisse fazer um evento que mudasse alguma coisa era mínima e não aconteceu. É quase um consenso de que o que ele conseguiu foi tão pouco significativo...", afirmou.
Para Coimbra, "a montanha pariu uma ratazana". "Tinha 20 mil pessoas no Rio de Janeiro. Não sei se a conta está certa ou errada, mas não deve ser muito diferente disso, uma vez que, segundo o Estadão, são os próprios organizadores que calculam que havia 20 mil pessoas. A foto que eu vi da Esplanada dos Ministérios não me impressiona. Não sei o que vai acontecer em São Paulo. Ou seja, para quem precisava virar o jogo, ele precisava de que nascesse algo novo e não aconteceu. A imagem dele com o Fernando Collor em Brasília no hasteamento da bandeira é, de certa forma, o epitáfio de qualquer ideia de que ele está à frente de alguma coisa nova nesse ano que nos separa da eleição".
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