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Marido diz ter sido constrangido e que mulher não concordou em depor sobre sítio

O eletricista Lietides Vieira, irmão do caseiro do sítio de Atibaia, do qual o ex-presidente Lula é acusado de ser o proprietário, confirmou em depoimento que sua mulher, a cozinheira Rosilene Ferreira, não havia concordado em ir ao sítio prestar depoimento aos procuradores do MPF; ainda segundo ele, o filho do casal, de apenas oito anos, teria acompanhado a ação e faz acompanhamento psicológico até hoje em função da abordagem sofrida

moro sítio atibaia (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O eletricista Lietides Vieira, irmão do caseiro do sítio de Atibaia, do qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de ser o proprietário e de ter se beneficiado de reformas pagas por empreiteiras, confirmou ao juiz federal Sérgio Moro que sua mulher, a cozinheira Rosilene Ferreira, não havia concordado em ir ao sítio prestar depoimento aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Ainda segundo ele, o filho do casal, de apenas oito anos, teria acompanhado a ação e faz acompanhamento psicológico até hoje em função da abordagem praticada pelo MPF.

"Meu filho faz tratamento psicológico com a pediatra e psicológica até hoje, porque ele ficou muito tenso. Ele ficou muito com medinho, meu filho adoeceu. Meu filho ficou uns oito dias em que ele dormia comigo atracado no meu pescoço, com medo", disse Lietildes, segundo o portal G1.

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Lietides foi ouvido no último dia 20 de junho na condição de testemunha de Fernando Bittar no processo que apura a propriedade do imóvel. O pedreiro Edvaldo Vieira, outro irmão, também contou que sentiu-se constrangido com a maneira que os procuradores o procuraram em casa e da forma como as perguntas foram feitas. Segundo ele, os agentes o teriam pressionado e alertado de que teria problemas caso mentisse.
O MPF nega que tenha coagido as testemunhas. Segundo documento anexado aos autos, o MPF alega que Edvaldo foi informado sobre os seus direitos e que, caso mentisse, incorreria no crime de falso testemunho. "Tal advertência legal evidentemente não teve o condão de tipificar qualquer tipo de coação", justifica o MPF.

Sobre o depoimento de Rosilene, o MPF afirma que ela se dispôs a prestar o depoimento de forma voluntária. Como o equipamento de áudio estava como pouca bateria, o MPF teria sugerido que voltassem à tarde. Rosilene então teria optado por depor no dia seguinte, na base de operações da Polícia Federal instalada no sítio.

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"Tendo havido comparecimento voluntário, não há que se falar em condução coercitiva, mesmo porque recusa não houve por parte da testemunha em prestar depoimento, mas sua concordância com a adoção de procedimento que lhe era mais favorável", diz o MPF.

 

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