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Marina vai ao TSE contra página do Facebook criada por aliado de Bolsonaro

A campanha da presidenciável Marina Silva (Rede) apresentou uma representação no TSE para tirar a página Armas S.A. no Facebook do ar; a página tem 255 mil membros e tem feito propaganda ilegal para Jair Bolsonaro, sendo criada pelo candidato à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul Ruy Irigaray, do PSL

Marina vai ao TSE contra página do Facebook criada por aliado de Bolsonaro (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
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247 - A campanha da presidenciável Marina Silva (Rede) apresentou uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tirar a página Armas S.A. no Facebook do ar. A página tem 255 mil membros e tem feito propaganda ilegal para Jair Bolsonaro. O criador da página é o candidato à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul Ruy Irigaray, do PSL, partido do candidato ao Planalto Jair Bolsonaro. A campanha de Marina acusa Irigaray da prática que ficou conhecida nos Estados Unidos como super pac, que são grupos não oficiais que arrecadam e gastam dinheiro com despesas eleitorais não declaradas, proibido pela justiça eleitoral.

A equipe de Marina alega que a campanha de Ruy Irigaray atua como um comitê de Jair Bolsonaro e utiliza o grupo para fins eleitorais sem o registro na Justiça Eleitoral. Segundo Rafael Moreira Mota, advogado da coligação da presidenciável, "o candidato Ruy Irigaray se apropriou da página do ARMAS S.A. e, por meio de diversas publicações patrocinadas, tem feito massiva propaganda de sua campanha aliada à imagem de Jair Bolsonaro, mas também veiculando diversas propagadas exclusivas do candidato à Presidência da República".

"A conduta é grave, pois as campanhas dos candidatos estão utilizando o grupo para fins eleitorais sem o obrigatório registro na justiça eleitoral. O que chama mais atenção nesse caso é que a campanha de Ruy Irigaray atua praticamente como um comitê de Jair Messias Bolsonaro, havendo diversos posts patrocinados veiculando propaganda exclusiva do candidato à Presidência", diz o advogado. 

"Não se sabe qual a origem da verba que tem custeado essa propaganda, mas provavelmente não está sendo custeada por Bolsonaro, como deveria. Não é demais comparar a situação com o cenário que se consolidou nas eleições nos Estados Unidos da América, em que os presidenciáveis conseguem gastar em suas campanhas muito mais do oficialmente arrecadam e declaram, através dos denominados 'Super Pacs', grupos de indivíduos ou comitês não oficiais que atual em uma zona cinzenta da legislação, arrecadando vultosas quantias de dinheiro e destinando a despesas eleitorais de determinado candidato', explica Mota. 

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